quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Juizes do trabalho defendem novo SAT

Juízes do trabalho defendem novo SAT.
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) se posicionou a favor das alterações promovidas no ano passado no cálculo do Seguro-Acidente de Trabalho (SAT).
O apoio se deu por meio de uma requisição feita pela instituição ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ingressar como "amicus curiae" - parte interessada - na ação direta de inconstitucionalidade (Adin) que contesta a nova metodologia adotada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A Anamatra quer a improcedência da ação, assim como a Procuradoria-Geral da República (PGR), que na semana retrasada encaminhou um parecer ao Supremo no mesmo sentido.

Ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Adin nº 3.931 questiona a mudança no SAT feita pela Lei nº 11.430, de 2006. A legislação estabelece que a relação entre as atividades das empresas e as moléstias consideradas como de alta incidência em cada segmento passe a determinar a alíquota do SAT, que antes era fixa.

A intenção da lei foi acabar com a subnotificação dos acidentes de trabalho. Mas a CNI alegou que, dessa forma, os acidentes estariam baseados em um critério de presunção. Além disso, para a CNI, a nova regra fere a liberdade de diagnóstico do médico do trabalho.

Enquanto a Adin não é julgada, algumas instituições se posicionam contra os argumentos da CNI. De acordo com Luciano Athayde, vice-presidente da Anamatra, o novo cálculo do SAT não é inconstitucional, pois a lei oferece oportunidade de a empresa contestar a presunção de nexo causal estabelecida.

"A medida é de grande alcance e combate a demora na perícia médica", diz. Quanto à alegação de violação de liberdade profissional dos médicos, no parecer remetido ao Supremo a PGR destaca que a liberdade profissional em atividades estatais está submetidas à normatização que rege o serviço público. Procurada pelo Valor, a CNI não se manifestou até o fechamento desta edição.

Fonte: Valor Econômico, por Luiza de Carvalho, 23.06.2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Capacetes: manual de segurança no trânsito para os gestores e profissionais de saúde.

Capacetes: manual de segurança no trânsito para os gestores e profissionais de saúde.
Autor(es): OMS/OPS

Resumo:
A Representação da OPAS/OMS no Brasil, em parceria com a Divisão de Saúde Ambiental e Desenvolvimento Sustentável –SDE do Escritório Central da Organização Pan- Americana da Saúde , apresenta a versão em português da publicação “Helmets: a road safety manual for decision-makers and practitioners” – “Capacetes – um manual de segurança no trânsito para os gestores e profissionais de saúde”, cuja primeira edição foi publicada pela OMS em inglês em 2006. A publicação tem como foco promover uma orientação aos países que pretendam fortalecer a organização da segurança no trânsito e a promoção da saúde. O manual trata de intervenções específicas delineadas no Relatório Mundial sobre lesões causadas no trânsito que podem salvar muitas vidas e reduzir a carga de doenças relativas às lesões e mortes em todo o mundo.

Ano de Publicação: 2007

Fonte : opas

observatorio de saude do trabalhador

.: Observatório de Saúde do Trabalhador
Ministério da Saúde
O Observatório de Saúde do Trabalhador é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em conjunto com a Representação da OPAS/OMS no Brasil. Visa propiciar o mais amplo acesso às informações e análises sobre saúde do trabalhador, facilitando a produção de estudos e pesquisas bem como a melhor formulação, acompanhamento e avaliação de políticas e projetos setoriais na área, contribuindo assim para o desenvolvimento de um efetivo controle social.
A intenção é otimizar o uso dos diversos dados disponíveis, sistematizando as fontes existentes na área, disponibilizando-as e promovendo um intercâmbio de informações e experiências, colaborando na tomada de decisões para o alcance da eficiência, eqüidade e da qualidade dos serviços.

Fonte: http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/principal.cfm?hobsnumcod=17

Gestão da saúde do trabalhador

Gestão da Saúde do Trabalhador Portaria nº 1.679/GM de 19 de setembro de 2002
Dispõe sobre a estruturação da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no SUS e dá outras providências.
Portaria nº 656/GM de 20 de setembro de 2002
Aprovar as Normas para o Cadastramento e Habilitação dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador - CRST.

Portaria nº 2.031/GM, de 23 de setembro de 2004
Dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública.

Portaria nº 2.437/GM de 7 de dezembro de 2005
Dispõe sobre a ampliação e o fortalecimento da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) no SUS.

Portaria nº 2.458/GM de 12 de dezembro de 2005
Redefine os valores do incentivo para custeio e manutenção dos serviços habilitados como Centros de Referência em Saúde do Trabalhador - CEREST.

Portaria nº 399/GM de 22 de fevereiro de 2006
Divulga o Pacto pela Saúde 2006 - Consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido Pacto.

Portaria nº 598 de 23 de março de 2006
Define que os processos administrativos relativos à gestão do SUS sejam definidos e pactuados no âmbito das Comissões Intergestoras Bipartite.

Portaria nº 675/GM de 30 de março de 2006
Aprova a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde que consolida os direitos e deveres do exercício da cidadania na saúde em todo o país.

Portaria nº 698/GM de 30 de março de 2006
Define que o custeio das ações de saúde é de responsabilidade das três esferas de gestão do SUS.

Portaria nº 699 de 30 de março de 2006
Regulamenta as diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida e de Gestão.

Portaria nº 3.332/GM de 28 de dezembro de 2006
Aprova orientações gerais relativas aos instrumentos do Sistema de Planejamento do SUS.

Portaria nº 204/GM de 29 de janeiro de 2007
Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle.

Atenção basica e a saúde do trabalhador

Atenção Básica e a Saúde do Trabalhador Portaria nº 2.023/GM, de 23 de setembro de 2004
Define que os municípios e o Distrito Federal sejam responsáveis pela gestão do sistema municipal de saúde na organização e na execução das ações de atenção básica e dá outras providências.
Portaria nº 2.024/GM, de 23 de setembro de 2004
Fixa por habitante ao ano o valor mínimo da parte fixa do Piso de Atenção Básica - PAB e o valor máximo, para efeito do cálculo do montante de recursos a ser transferido do Fundo Nacional de Saúde aos municípios e ao Distrito Federal.

Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=1146

terminologia da saúde

Terminologia da Saúde
A Terminologia da Saúde visa à padronização e ao aperfeiçoamento de termos, conceitos e siglas utilizados no Ministério da Saúde e entidades vinculadas, favorecendo a recuperação, o acesso, a divulgação e a disseminação do conhecimento e das informações institucionais. Seu público-alvo são gestores, técnicos, profissionais de saúde, bibliotecários, arquivistas, documentalistas, profissionais de informação, estudantes e interessados.

Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=1247

Cerest

Centros de Referência em Saúde do Trabalhador Você sabia que o Ministério da Saúde mantém atualmente uma rede de 169 Centros de Referência em Saúde do Trabalhador em todo o Brasil para atender os trabalhadores dos setores formal e informal, assalariados e não remunerados, domésticos, autônomos, cooperados, temporários, servidores públicos, empregadores, aprendizes, estagiários, desempregados e aposentados?
Os Centros de Referência prestam assistência aos trabalhadores que adoecem ou se acidentam, promovem, protegem e recuperam os trabalhadores, além de investigar as condições de segurança dos ambientes de trabalho.

fonte: portal.saude.gov.br

Politica nacional de saúde do trabalhador

Política Nacional de Saúde do Trabalhador Em vigor desde 2004, a Política Nacional de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde visa à redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, mediante a execução de ações de promoção, reabilitação e vigilância na área de saúde.

Suas diretrizes, descritas na Portaria nº 1.125 de 6 de julho de 2005, compreendem a atenção integral à saúde, a articulação intra e intersetorial, a estruturação da rede de informações em Saúde do Trabalhador, o apoio a estudos e pesquisas, a capacitação de recursos humanos e a participação da comunidade na gestão dessas ações.

Fonte: portal saude

Saúde do trabalhadort

A Saúde do Trabalhador é uma área da Saúde Pública que prevê o estudo, a prevenção, a assistência e a vigilância aos agravos à saúde relacionados ao trabalho. Faz parte do direito universal à saúde. A execução de suas ações é de competência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte:portal.saude

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Acidente do trabalho: ainda uma realidade a ser desvendada. Ribeirão Preto/SP - 1996.

Autor: Cortez, Solange Aparecida Estevão


Resumo Original
As repercussões do trabalho na vida e na saúde do Homem há muito vêm sendo objeto de estudo na história da humanidade. No Brasil esta questão necessita ser melhor compreendida, principalmente após as recentes mudanças ocorridas na Constituição, onde observamos uma atenção maior ao capítulo da Saúde e, em especial, à Saúde do Trabalhador. A municipalização da saúde impõe mudanças profundas no lidar com estas questões. A informação fidedigna é pré-requisito básico para a efetivação de ações que visem a prevenção e a promoção de saúde. Para tanto delineamos como objeto de nosso trabalho o estudo da dinâmica da Comunicação do Acidente do Trabalho no município de Ribeirão Preto, no ano de 1996. Elegemos como método investigativo o estudo descritivo transversal da trajetória da notificação do Acidente do Trabalho e de suas repercussões, traçando um paralelo entre este sistema de notificação compulsória e o sistema utilizado pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica, também compulsório. Os dados foram obtidos através da análise de documentos e da aplicação de entrevista semi-estruturada com representantes de todos os serviços envolvidos com o Acidente do Trabalho no município. Verificamos que na prática, apesar do preconizado legalmente, as transformações necessárias não foram efetivamente implementadas. O Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador apresenta-se incompleto, persistindo um fluxo de Comunicações de Acidentes do Trabalho (CATs) fragmentado, não permitindo o desencadeamento de ações preventivas e de controle dos agravos. Ações conjuntas entre os níveis de atuação possíveis inexistem, não havendo uma interface entre as instituições. Em razão da precariedade das informações e da atual organização destes serviços, fica inviabilizada a execução de estudos epidemiológicos, diferentemente do que ocorre no sistema utilizado pelos Serviços de Vigilância Epidemiológica municípal. Faz-se necessário o enfrentamento desta problemática, de maneira a permitir a transformação do sistema de notificação dos Acidentes do Trabalho em instrumento eficaz à prevenção e à promoção de saúde.

Fonte: http://www.teses.usp.br/

odontologia do trabalho acesse http://www.institutoodontologico.com/

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Prevalencia e custos indiretos de cefaleias nas empresas

Funcionários de uma empresa (n=993) foram entrevistados quanto à ocorrência de cefaléias durante um período retrospectivo de 30 dias. A prevalência foi 49,8%, com frequência de 4,3±7,0 episódios e duração de 12,2±21,4 horas. Os diagnósticos baseados na classificação da Sociedade Internacional de Cefaléias, foram enxaqueca (5,5%), cefaléia do tipo tensão (CTT) episódica (26,4%), CTT crônica (1,7%) e outras cefaléias (16,2%). As mulheres foram mais acometidas e tiveram proporcionalmente mais enxaquecas que os homens. Cerca de 10% dos pacientes relataram dor suficientemente intensa a ponto de prejudicar seu desempenho no trabalho, o que representou 538,75 horas não trabalhadas. O custo indireto proporcionado pela interferência no trabalho foi estimado para cada cefaléia. O potencial prejuízo projetado à empresa devido às cefaléias é R$145,64 por funcionário, ou R$144 682,39 por ano. Como a enxaqueca é a cefaléia de maior custo, seu controle é particularmente importante no ambiente de trabalho. Há meios eficazes para reduzir sua frequência, com reflexos positivos no bem-estar e na produtividade do indivíduo. A relação custo-benefício favorece claramente a instituição de programas de prevenção e tratamento contra cefaléias crônicas.
MAURICE VINCENT*, ANDRÉIA DE JESUS RODRIGUES**, GISELE VIEIRA DE OLIVEIRA**, KARINE FREITAS DE SOUZA**, LARISSA MORIMOTO DOI**, MANOELA BITTENCOURT DE LIMA ROCHA**, MÁRIO ANDRÉ DA CUNHA SAPORTA**, RICARDO BENEDETTO ORLEANS**, ROSANA KOTECKI***, VANESSA VIEIRA ESTRELA**, VIVIANE ANTÔNIO DE MEDEIROS**, WANDER INTURIAS SERGILLO BORGES**
VINCENT, MAURICE et al . Prevalence and indirect costs of headache in a Brazilian company. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 56, n. 4, 1998. Disponível em: . Acesso em: 18 Apr 2007. Pré-publicação.
Feed sobre atualidades em Disfunção Temporomandibular e Dores Orofacias.

Doenças reumáticas são terceira maior causa de faltas no trabalho. Automedicação acaba substituindo ida de pacientes ao especialista.

Camila Vieira

As doenças reumáticas são a terceira maior causa de falta ao trabalho no Brasil. Embora sejam designadas pelo termo genérico de “reumatismo”, elas são mais de cem tipos. As conclusões foram obtidas a partir de estudos da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Com sintomas semelhantes aos de outras doenças, as patologias reumáticas demoram a ser descobertas, porque na maioria dos casos as dores nas costas, ou próximo às juntas, são resolvidas com automedicação e não com a consulta ao reumatologista, especialista capaz de diagnosticar precisamente qual o tipo do mal e indicar o tratamento necessário.
O presidente da Liga dos Reumatologistas do Norte-Nordeste (Lirnne) e chefe do serviço reumático do Hospital Santa Izabel, o médico Mittermayer Santiago destaca a importância do diagnóstico precoce. “Ao sentir uma dor nas costas, ou próximo às juntas, o paciente não deve ignorá-la, e sim, procurar um reumatologista, que é o médico treinado para diagnosticar as doenças do aparelho locomotor e tratar o paciente como um todo”, alertou.
As doenças reumáticas atingem muitos órgãos e sistemas, mas têm em comum o comprometimento da região músculo-esquelética, ou seja, dos ossos, cartilagens, estruturas periarticulares (localizadas próximas às articulações, como tendões e ligamentos), e também dos músculos. De acordo com Santiago, a fibromialgia, a artrite reumatóide e o lúpus são algumas das patologias reumáticas que fazem com que o portador não consiga desenvolver suas atividades no serviço.
A fibromialgia, doença reumática causadora de dores generalizadas, alteração no sono e, conseqüentemente, irritabilidade e depressão, tem sido uma patologia que vem acometendo muitos trabalhadores. Esse foi o caso do segurança Jorge Anunciação, 47 anos, aposentado por invalidez. “Eu sofro demais. As dores são tão intensas que chego a chorar”, desabafa Anunciação, que descobriu a doença há quatro anos.
A presidente do Grupo de Portadores de Artrite Reumatóide de Salvador (Grupasa), Marilda Lopes, destaca que a maioria das 454 pessoas filiadas a Grupasa está aposentada por invalidez ou encostada junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). “Infelizmente, é uma doença que termina separando a pessoa de seu emprego. Mas é preciso dizer que faltam campanhas informativas e tratamentos adequados através do Sistema Único de Saúde (SUS)”, criticou.
Afastamento - Portadora de artrite reumatóide, a telefonista Maria Teresa Santana, 45 anos, foi obrigada a deixar o trabalho onde passava oito horas sentada. Segundo ela, as dores nos braços, mãos e costas são tão fortes que, em algumas ocasiões, sequer consegue levantar da cama. “Não pude continuar no serviço. As dores são muito intensas, principalmente, porque meu trabalho era sentada”, disse a portadora, que há cinco anos está afastada pelo INSS.
Entretanto, em alguns casos, os pacientes podem não apresentar queixas articulares, mas sim de órgãos diversos, como rins, coração, pulmões e pele. As patologias reumáticas mais comuns são as lombalgias, mais conhecidas como dores nas costas, tendinites e bursites, osteoartrose, artrite reumatóide, fibromialgia. “A maioria das doenças reumáticas é crônica, mas hoje é possível tratamento, que diminui os sintomas e ajuda a preservar e devolver a qualidade de vida do paciente. Para tanto, devem ser descobertas por um reumatologista e tratadas de forma adequada”, reforçou Santiago

Pesquisa avalia impactos causados por problemas bucais no desempenho das pessoas

Pesquisa avalia impactos causados por problemas bucais no desempenho das pessoas
Mais de dois terços dos participantes tiveram pelo menos um desempenho diário afetado por problemas odontológicos nos últimos seis meses. Mulheres de baixas renda e escolaridade relatam maior comprometimento das funções.
Os problemas de saúde bucal têm sido cada vez mais reconhecidos como importantes causadores de impacto negativo no desempenho diário e na qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade. Além de causarem dor, as doenças bucais provocam sofrimento, constrangimentos psicológicos e privações sociais, ocasionando prejuízos individuais e coletivos. Isso é o que mostram Andréa Gomes e Claides Abegg, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em um estudo que teve como objetivo investigar a prevalência do impacto bucal no desempenho diário de adultos brasileiros, avaliando sua associação com as variáveis sócio-demográficas e clínicas.
O trabalho foi realizado em 2005 com 276 funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre, com idade entre 35 e 44 anos. De acordo com artigo publicado na edição de julho de 2007 dos Cadernos de Saúde Pública, “os indicadores sócio-dentais conseguem mensurar o grau em que as doenças bucais interferem no funcionamento normal e desejável do indivíduo, desde os aspectos funcionais (como, por exemplo, comer), os psicológicos (como humor, irritação) até os sociais (como freqüentar a escola, trabalhar, desempenhar obrigações familiares)”.
A equipe observou que, do total de participantes, 73,6% tiveram pelo menos um desempenho diário afetado por problemas odontológicos nos últimos seis meses. O mais afetado foi comer e apreciar a comida (48,6%). O desconforto (40,6%) e a insatisfação com a aparência (31,5%) foram os sintomas mais prevalentes. Já a falta de dentes (21,7%) e a dor de dente (20,7%) foram as principais causas percebidas de impacto no desempenho diário. Além disso, os especialistas verificaram associação significativa entre sexo e a maioria dos impactos nos desempenhos diários, em que as mulheres relataram maior comprometimento das funções do que os homens. Também houve associação significativa entre escolaridade e renda. “Baixo nível de escolaridade e baixa renda têm relação com uma maior prevalência de impactos bucais”, afirmam no artigo.
Apesar disso, os pesquisadores ressaltam a importância de se fazer novas pesquisas sobre o assunto: “são necessários estudos com outras faixas etárias e culturas envolvendo indicadores subjetivos, a fim de integrar estimativas de tratamento, ampliar os conceitos de saúde bucal e monitorar a redução do impacto odontológico por meio da atenção em saúde bucal”.
Agência Notisa

Presentismo odontologico consulte http://www.institutoodontologico.com/

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Estudo da pratica do enfermeiro do trabalho

Autor(es): Maria Cecilia Cardoso Benatti


Resumo: Este estudo analisou a prática do Enfermeiro do Trabalho, a partir de 25 entrevistas realizadas com profissionais de Enfermagem, inseridos em 21 serviços de saúde de grandes empresas da região de Campinas, Estado de São Paulo. Reconstituiu a criação e organização dos serviços de saúde nas empresas, bem como a inserção dos enfermeiros nesses serviços. Analisou um conjunto de elementos que comp3em o trabalho do enfermeiro Juntamente com as avaliaç5es e representaç3es detidas por esse tipo de trabalhador de saúde sobre o seu trabalho e sua intervenção junto à saúde dos trabalhadores

Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000018125

odontologia do trabalho e interdisciplinaridade acesse http://www.institutoodontologico.com/

Algumas contribuições da psicanalise ao campo do conhecimento da saude mental no trabalho

Autor(es): Valmir Antonio Zulian de Azevedo
Resumo: Esta tese de doutorado trata-se de um estudo sobre algumas contribuições teóricas e meto do lógicas que a psicanálise nos oferece para o entendimento das inter-relações entre saúde mental e trabalho. Introduziu-se o tema discutindo que o conhecimento teórico e prático de como se maneja os conflitos emocionais em grupos de trabalhadores, os distúrbios psíquicos associados ao trabalho e as situações psico-sociais é mais uma das competências profissionais exigidas do médico do trabalho. Realizou-se uma breve revisão sobre o tema das inter-relações entre saúde mental e trabalho, destacando a diversidade de pensamento e de métodos de investigação que este campo do conhecimento interdisciplinar abarca. Fez-se uma trajetória de revisão histórica, dos significados do trabalho,para contextualizar suas diferentes concepções e para mais adiante tentar responder se há um significado psicanalítico do trabalho. Apresentou-se e discutiu-se os conceitos teóricos e metodológicos oriundos da psicanálise, principalmente de Freud e de Bion, e as contribuições que à luz deles a investigação psicanalítica pode oferecer ao estudo das inter-relações entre saúde mental e trabalho, notadamente com relação ao trabalho em grupos. A partir de uma investigação de orientação psicanalítica tendo como objeto as emoções e afetos vivenciados por um grupo de operadores de tráfego de uma grande cidade paulista, no seu contexto de trabalho, efetuou-se a interpretação, a supervisão e a discussão do material escutado e perelaborado, destacando-se que a angústia vivenciada pelos indivíduos no traballio é resultante do conflito psíquico entre as pulsões sexuais e as interdições impostas pelos mecanismos de defesa do ego e pelas diferentes instâncias psíquicas. Por fim, concluiu-se este trabalho, afirmando-se que a psicanálise tem muitos recursos a oferecer para o entendimento das inter-relações entre saúde mental e trabalho, mais especificamente no que diz respeito ao funcionamento e à dinâmica do psiquismo humano

Fonte:http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000305015

odontologia do trabalho e psicologia na odontologia acesse http://www.institutoodontologico.com/

Psiquiatria ocupacional : aspectos conceituais, diagnosticos e periciais dos transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho

Autor(es): Duilio Antero de Camargo


Resumo: Em seu amplo campo de atuação e através dos conhecimentos acumulados, a área da Saúde Mental e Trabalho, acolhe e dá suporte a várias especialidades médicas, entre elas a Psiquiatria Ocupacional, cujo renascimento se deve ao crescente aumento de transtornos mentais nas atividades laborais e as novas leis de proteção à saúde do trabalhador. Nesse enfoque mais recente da Psiquiatria Ocupacional, depara-se com a carência de conceitos e abordagens atuais e a insuficiência de uniformização de condutas por parte dos profissionais envolvidos nessa área, motivo que nos levou a estudar o tema. Foram usados os referenciais teóricos utilizados no Laboratório de Saúde Mental e Trabalho (LSMT) do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria (DPMP) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). A metodologia empregada fundamentou-se em dois estudos exploratórios, sendo um descritivo e outro analítico sobre os transtornos mentais relacionados ao trabalho. No plano descritivo realizou-se um levantamento bibliográfico acerca dos aspectos históricos, conceituais, diagnósticos das síndromes psiquiátricas relacionadas ao trabalho. No plano analítico, apresentou-se o "Protocolo para investigação do nexo causal dos transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho", analisando-se também 56jurisprudências que tiveram o reconhecimento desse nexo pela Justiça. Iniciou-se este estudo com uma breve retrospectiva histórica, priorizando na seqüência, os aspectos conceituais, diagnósticos e periciais dos transtornos mentais e de comportamento relacionados ao trabalho diante da crescente demanda da sua utilização prática. Para efeito didático dividiu-se os mesmos em duas grandes síndromes (orgânica e não-orgânica), contidas na Lista de Doenças Profissionais Relacionadas ao Trabalho (Decreto n° 3.048/99, DOU 15/05/995- MPAS). Percebeu-se posteriormente, a necessidade de se descrever também os transtornos mentais relacionados aos acidentes de trabalho, as doenças ocupacionais e aos futores psicossociais do trabalho. Nos aspectos periciais dessas síndromes abordou-se, as questões teóricas e práticas da psiquiatria forense e da perícia em medicina do trabalho. No último Capítulo é apresentada a jurisprudência relativa a processos julgados em que o nexo causal foi reconhecido. A alta incidência de transtornos mentais entre os trabalhadores- cerca de 30% de transtornos mentais menores e 5 a 10% graves (O.M.S., 2001); a concessão de beneficios previdenciários por incapacidade temporária para o trabalho em nosso meio - o transtorno mental é a terceira causa, superada apenas pelos acidentes e doenças osteomusculares, mostram a importância da Psiquiatria Ocupacional. Além disso, existem outras, tais como: 1) atuação como perito e assistente técnico na avaliação: a) do nexo causal e grau de incapacidade laborativa dos TMC/RT; b) das seqüelas psíquicas desencadeadas pelas doenças ocupacionais e acidentes de trabalho; 2) na execução de laudos e pareceres sobre os danos psíquicos relacionados com o trabalho: violência e o assédio sexual no trabalho entre outras. Apesar do estudo estar direcionado para as questões psiquiátricas do tema, o mesmo teve a preocupação de fornecer conceitos úteis e necessários a todos os profissionais da saúde mental do trabalho

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000364325

odontologia do trabalho e psicologia acesse http://www.institutoodontologico.com/

abot

acesse e conheça a associação brasileira de odontologia do trabalho www.abot.org.br
artigos de odontologia do trabalho e regionais em todo brasil

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ACIDENTES DE TRABALHO: Novas regras derrubam subnotificação

15:40 - 03/10/2008
ACIDENTES DE TRABALHO: Novas regras derrubam subnotificação

Confira

De Curitiba (PR) - Desde 1º abril de 2007, quando foram alteradas as regras do reconhecimento de acidente de trabalho pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o número de benefícios dessa espécie concedidos no Paraná cresceu 252%: passou de 880 benefícios concedidos em março daquele ano para 2,2 mil no mês de setembro de 2008. Atualmente, 8,6 mil auxílios doença acidentários são mantidos pelo INSS no estado, no valor de R$ 6,5 milhões.O número atual poderia fazer crer que se elevaram os casos de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho em nosso estado, o que não traduz a realidade. O que ocorreu, de fato, foi o aumento das doenças reconhecidas como de origem ocupacional devido à implantação do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP), regulamentado pelo decreto 6042, de 12 de fevereiro de 2007.O NTEP faz a relação entre determinadas doenças e as atividades laborais nas quais ocorrem com maior freqüência. Para criá-lo, tomou-se como base a tabulação feita a partir dos dados de todas as perícias médicas, de benefícios acidentários ou previdenciários, realizadas pelo INSS, de maio de 2004 a dezembro de 2006. A partir daí, no momento da perícia no INSS, o sistema alimentado pelo médico perito com as informações sobre a doença e a profissão do segurado pode classificar a moléstia como acidente de trabalho.A favor do trabalhador, tornando o processo de concessão do benefício mais transparente e simplificado, o NTEP é um dos meios para que se estabeleça o nexo técnico que concederá o auxílio doença acidentário, mesmo sem a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), embora as empresas continuem obrigadas por lei a emiti-la."A implantação do NTEP significou a inversão do ônus da prova: a perícia pode classificar a doença como acidentária usando a epidemiologia e cabe à empresa, então, provar que não é decorrente do trabalho", afirmou a médica perita do Gerenciamento de Benefícios por Incapacidade da Gerência Executiva do INSS em Curitiba, Denise Maria Nogueira.Essas mudanças contribuíram para o aumento do número de casos reconhecidos como acidente de trabalho em todo o Brasil. Quando a doença é confirmada como de origem ocupacional, o trabalhador tem direito a um ano de estabilidade no emprego após o retorno ao trabalho e a empresa é obrigada a recolher o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) do funcionário durante todo o período de seu afastamento.Uma nova Instrução Normativa, publicada em 11 de setembro, detalha a fundamentação causal de cada espécie de nexo técnico e os mecanismos à disposição de trabalhadores e empregadores para manifestar sua discordância quanto à aplicação ou não dos nexos. Agora, se o trabalhador tiver sua moléstia reconhecida pela perícia médica do INSS como acidente de trabalho, a empresa poderá contestar, mas o trabalhador só precisará apresentar defesa se o instituto levar em consideração a argumentação do empregador.A situação atual do reconhecimento de auxílios doença acidentários já tem gerado alterações para alguns setores da economia. Como exemplo, o setor bancário que contribuía com Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) de 1% sobre toda sua folha de pagamento, teve alíquota re-enquadrada para 3% após a implantação do NTEP. Em contra partida, o setor de fabricação de móveis conseguiu baixar a alíquota de 3% para 2%.Está prevista para janeiro de 2010 a entrada em vigor do Fator Acidentário Previdenciário (FAP), mais uma mudança que o governo federal criou com a intenção de incentivar maior investimento dos empresários na proteção e saúde de seus funcionários. Esse fator é um multiplicador que será aplicado à alíquota de contribuição das empresas ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) e dependerá do grau de risco de cada uma delas. O FAP de cada empresa poderá variar de 0,5 a 2,0. Quanto maior o número de acidentes de trabalho registrados na empresa mais imposto ela pagará. No entanto, a alíquota poderá ser reduzida se também houver diminuição nos casos de acidentes. (ACS/PR)

Confira

De Curitiba (PR) - Desde 1º abril de 2007, quando foram alteradas as regras do reconhecimento de acidente de trabalho pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o número de benefícios dessa espécie concedidos no Paraná cresceu 252%: passou de 880 benefícios concedidos em março daquele ano para 2,2 mil no mês de setembro de 2008. Atualmente, 8,6 mil auxílios doença acidentários são mantidos pelo INSS no estado, no valor de R$ 6,5 milhões.O número atual poderia fazer crer que se elevaram os casos de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho em nosso estado, o que não traduz a realidade. O que ocorreu, de fato, foi o aumento das doenças reconhecidas como de origem ocupacional devido à implantação do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP), regulamentado pelo decreto 6042, de 12 de fevereiro de 2007.O NTEP faz a relação entre determinadas doenças e as atividades laborais nas quais ocorrem com maior freqüência. Para criá-lo, tomou-se como base a tabulação feita a partir dos dados de todas as perícias médicas, de benefícios acidentários ou previdenciários, realizadas pelo INSS, de maio de 2004 a dezembro de 2006. A partir daí, no momento da perícia no INSS, o sistema alimentado pelo médico perito com as informações sobre a doença e a profissão do segurado pode classificar a moléstia como acidente de trabalho.A favor do trabalhador, tornando o processo de concessão do benefício mais transparente e simplificado, o NTEP é um dos meios para que se estabeleça o nexo técnico que concederá o auxílio doença acidentário, mesmo sem a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), embora as empresas continuem obrigadas por lei a emiti-la."A implantação do NTEP significou a inversão do ônus da prova: a perícia pode classificar a doença como acidentária usando a epidemiologia e cabe à empresa, então, provar que não é decorrente do trabalho", afirmou a médica perita do Gerenciamento de Benefícios por Incapacidade da Gerência Executiva do INSS em Curitiba, Denise Maria Nogueira.Essas mudanças contribuíram para o aumento do número de casos reconhecidos como acidente de trabalho em todo o Brasil. Quando a doença é confirmada como de origem ocupacional, o trabalhador tem direito a um ano de estabilidade no emprego após o retorno ao trabalho e a empresa é obrigada a recolher o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) do funcionário durante todo o período de seu afastamento.Uma nova Instrução Normativa, publicada em 11 de setembro, detalha a fundamentação causal de cada espécie de nexo técnico e os mecanismos à disposição de trabalhadores e empregadores para manifestar sua discordância quanto à aplicação ou não dos nexos. Agora, se o trabalhador tiver sua moléstia reconhecida pela perícia médica do INSS como acidente de trabalho, a empresa poderá contestar, mas o trabalhador só precisará apresentar defesa se o instituto levar em consideração a argumentação do empregador.A situação atual do reconhecimento de auxílios doença acidentários já tem gerado alterações para alguns setores da economia. Como exemplo, o setor bancário que contribuía com Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) de 1% sobre toda sua folha de pagamento, teve alíquota re-enquadrada para 3% após a implantação do NTEP. Em contra partida, o setor de fabricação de móveis conseguiu baixar a alíquota de 3% para 2%.Está prevista para janeiro de 2010 a entrada em vigor do Fator Acidentário Previdenciário (FAP), mais uma mudança que o governo federal criou com a intenção de incentivar maior investimento dos empresários na proteção e saúde de seus funcionários. Esse fator é um multiplicador que será aplicado à alíquota de contribuição das empresas ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) e dependerá do grau de risco de cada uma delas. O FAP de cada empresa poderá variar de 0,5 a 2,0. Quanto maior o número de acidentes de trabalho registrados na empresa mais imposto ela pagará. No entanto, a alíquota poderá ser reduzida se também houver diminuição nos casos de acidentes. (ACS/PR)

Confira

De Curitiba (PR) - Desde 1º abril de 2007, quando foram alteradas as regras do reconhecimento de acidente de trabalho pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o número de benefícios dessa espécie concedidos no Paraná cresceu 252%: passou de 880 benefícios concedidos em março daquele ano para 2,2 mil no mês de setembro de 2008. Atualmente, 8,6 mil auxílios doença acidentários são mantidos pelo INSS no estado, no valor de R$ 6,5 milhões.O número atual poderia fazer crer que se elevaram os casos de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho em nosso estado, o que não traduz a realidade. O que ocorreu, de fato, foi o aumento das doenças reconhecidas como de origem ocupacional devido à implantação do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP), regulamentado pelo decreto 6042, de 12 de fevereiro de 2007.O NTEP faz a relação entre determinadas doenças e as atividades laborais nas quais ocorrem com maior freqüência. Para criá-lo, tomou-se como base a tabulação feita a partir dos dados de todas as perícias médicas, de benefícios acidentários ou previdenciários, realizadas pelo INSS, de maio de 2004 a dezembro de 2006. A partir daí, no momento da perícia no INSS, o sistema alimentado pelo médico perito com as informações sobre a doença e a profissão do segurado pode classificar a moléstia como acidente de trabalho.A favor do trabalhador, tornando o processo de concessão do benefício mais transparente e simplificado, o NTEP é um dos meios para que se estabeleça o nexo técnico que concederá o auxílio doença acidentário, mesmo sem a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), embora as empresas continuem obrigadas por lei a emiti-la."A implantação do NTEP significou a inversão do ônus da prova: a perícia pode classificar a doença como acidentária usando a epidemiologia e cabe à empresa, então, provar que não é decorrente do trabalho", afirmou a médica perita do Gerenciamento de Benefícios por Incapacidade da Gerência Executiva do INSS em Curitiba, Denise Maria Nogueira.Essas mudanças contribuíram para o aumento do número de casos reconhecidos como acidente de trabalho em todo o Brasil. Quando a doença é confirmada como de origem ocupacional, o trabalhador tem direito a um ano de estabilidade no emprego após o retorno ao trabalho e a empresa é obrigada a recolher o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) do funcionário durante todo o período de seu afastamento.Uma nova Instrução Normativa, publicada em 11 de setembro, detalha a fundamentação causal de cada espécie de nexo técnico e os mecanismos à disposição de trabalhadores e empregadores para manifestar sua discordância quanto à aplicação ou não dos nexos. Agora, se o trabalhador tiver sua moléstia reconhecida pela perícia médica do INSS como acidente de trabalho, a empresa poderá contestar, mas o trabalhador só precisará apresentar defesa se o instituto levar em consideração a argumentação do empregador.A situação atual do reconhecimento de auxílios doença acidentários já tem gerado alterações para alguns setores da economia. Como exemplo, o setor bancário que contribuía com Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) de 1% sobre toda sua folha de pagamento, teve alíquota re-enquadrada para 3% após a implantação do NTEP. Em contra partida, o setor de fabricação de móveis conseguiu baixar a alíquota de 3% para 2%.Está prevista para janeiro de 2010 a entrada em vigor do Fator Acidentário Previdenciário (FAP), mais uma mudança que o governo federal criou com a intenção de incentivar maior investimento dos empresários na proteção e saúde de seus funcionários. Esse fator é um multiplicador que será aplicado à alíquota de contribuição das empresas ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) e dependerá do grau de risco de cada uma delas. O FAP de cada empresa poderá variar de 0,5 a 2,0. Quanto maior o número de acidentes de trabalho registrados na empresa mais imposto ela pagará. No entanto, a alíquota poderá ser reduzida se também houver diminuição nos casos de acidentes. (ACS/PR)

Combate à subnotificação aumenta registro de acidentes de trabalho

Combate à subnotificação aumenta registro de acidentes de trabalho
Fonte: ACS/MPSBrasília/DF - Em 2007, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou 653 mil acidentes de trabalho, número 27,5% maior que em 2006. É o que mostra o Anuário Estatístico da Previdência Social 2007, lançado quinta-feira, 2, pelo ministro da Previdência Social, José Pimentel.Esse aumento, que a princípio pode preocupar, é na realidade resultado do combate à subnotificação do acidente de trabalho, desde a adoção do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP) em abril de 2007. Desde então, o benefício que antes era registrado como não-acidentário passou a ser identificado como acidentário, a partir da correlação entre as causas do afastamento e o setor de atividade do trabalhador contribuinte. Isso contribuiu, na quase totalidade, para que o número de acidentes de trabalho registrados em 2007 aumentasse de 512,2 mil para 653 mil. Do total, os acidentes típicos - decorrentes da atividade profissional – representam 80,7% dos acidentes registrados. Os de trajeto – ocorridos entre a residência e o local de trabalho, e vice-versa – respondem por 15,3% e, as doenças do trabalho, por 4%.Medidas O ministro José Pimentel enfatizou que o ministério vem atuando na definição de ações e políticas preventivas de acidentes e doenças do trabalho, especialmente com a introdução de nova sistemática de caracterização do acidente do trabalho e de maior responsabilização das empresas onde ocorrem maior número de acidentes. Ele também destacou a importância da Comissão Tripartite de Saúde e Segurança do Trabalho – composta por representantes do governo, dos trabalhadores e empresários -, que vai apresentar em pouco tempo medidas concretas para diminuir o número de acidentes do trabalho. Vale ressaltar a decisão que a comissão tomou recentemente, de escolher, em um primeiro momento, como alvo do trabalho de prevenção de acidentes e doenças do trabalho os setores de transporte rodoviário de cargas e da indústria da construção - edificações, obras viárias e construções de estações e redes de distribuição de energia elétrica. Acidentes liquidadosNo capítulo dos acidentes de trabalho liquidados (cujo processamento foi concluído no ano de referência), a boa notícia foi a queda de 8,2% dos acidentes causadores de incapacidade permanente (de 9.203 para 8.504). Outro destaque é que o número de mortes em 2007, embora tenha sofrido ligeiro aumento, manteve-se no mesmo patamar de 2006, passando de 2,798 mil para 2,804 mil. Ainda no capítulo dos acidentes de trabalho liquidados, a notificação pelo NTEP foi decisiva para praticamente dobrar o número de acidentes responsáveis por afastamentos superiores a 15 dias, passando de 149,9 mil, em 2006, para 281,7 mil no ano passado. Do total dos benefícios concedidos por período superior a 15 dias, os acidentes ou doenças do trabalho que mais provocaram os afastamentos em 2007 foram: o acidente típico, que representa 51,5%; LER/Dort (34,7%); transtornos mentais e comportamentais (2,8%); doenças do sistema nervoso (2,7%); e doenças do aparelho circulatório (0,9%).Os dados do Anuário Estatístico da Previdência Social estão disponíveis no site http://email.terra.com.br/cgi-bin/vlink.exe?Id=uu/Qa%2Bnn3wj1JJRAnCFjOR/SQLNYn3ewkX23XZWDpVL3lHYtN6E0tA%3D%3D&Link=http%3A//www.previdencia.gov.br, na seção “Estatísticas”.
Fonte: ACS/MPS - 6/10

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Odontologia do trabalho

terapia comportamental aplicada em odontologia clinica e odontologia do trabalho; fisioterapia aplicada a odontologia clinica e odontologia do trabalho acesse www.institutoodontologico.com

Caso Shell/Cyanamid/Basf : epidemiologia e informação para o resgate de uma precaução negada

Autor(es): June Maria Passos Rezende

Resumo: Este estudo discute o papel que a Informação em Saúde e a Epidemiologia podem desempenhar na potencialização das lutas sociais pela Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente, na perspectiva da precaução. Tem como campo empírico o caso de contaminação ambiental e de trabalhadores, causado pelas empresas Shell/Basf/Cyanamid em Paulínia e a atuação da Comissão de trabalhadores ex-empregados dessas empresas. Ao recontar a história deste fato, por meio dos depoimentos de trabalhadores afetados e da análise de documentos de órgãos públicos, sindicatos de trabalhadores, matérias jornalísticas, e demais dados publicados, analisa-se a produção, o grau de democratização, acesso e a utilização da informação em saúde sobre o caso, fundamentando-se nos princípios do direito de saber e da precaução. Buscou também, conhecer as expectativas da população afetada e do movimento social que se organizou em função deste acidente, frente à informação em saúde e à epidemiologia, por meio de um processo dialógico, tendo como referência abordagens contra-hegemônicas, a ferramenta do monitoramento crítico e participativo e o princípio da precaução. Apresenta uma análise do processo da exportação/importação de riscos no setor da indústria de agrotóxicos, à luz do caso em estudo e do direito de saber no país, buscando entender seus determinantes e como se deu o processo da informação neste contexto. A metodologia empregada foi de estudo de caso através de investigação qualitativa, de abordagem sócio-histórica combinada com a descrição de série de casos individuais de uso potencial e efetivo da informação epidemiológica. Foram sujeitos da pesquisa os ex-trabalhadores das empresas Shell/Cyanamid/Basf participantes efetivos da Comissão de ex-trabalhadores e, membros da direção do Sindicato dos Químicos. A interação do pesquisador com esta população se deu por meio da participação nas reuniões da Comissão de ex-trabalhadores e da realização de entrevistas individuais. Cada trabalhador entrevistado foi considerado um repositório sentinela sobre o uso que a informação epidemiológica poderia ter tido e/ou que de fato teve. Foram também realizados levantamento e análise de documentos. Como resultados conclui-se que a omissão e manipulação da informação sobre riscos, a ausência de direito de saber, bem como a fragilidade dos movimentos sociais, da legislação e das estruturas oficiais de controle da saúde e meio ambiente, no contexto da formação do parque industrial de agrotóxicos no país, foram fundamentais para a importação de riscos e seu trágico e persistente desdobramento neste setor. Obteve-se a caracterização dos papéis desempenhados pelos diversos atores sociais frente às questões ambientais e de saúde no trabalho; verificou-se que, no caso em estudo, não houve disponibilização de todo o arcabouço de informações existentes e pertinentes para os trabalhadores envolvidos, sendo que o direito de saber não foi garantido, estando ainda em disputa na luta social, que estes fatos prejudicaram a integridade da saúde e dificultaram a prática e participação política dos mesmos. Através da reflexão e construção coletiva com os trabalhadores, foram apontados caminhos para reorientar a produção de informação, as investigações, a pesquisa, e a epidemiologia, traduzindo-as em instrumentos de esperança, de crítica, de enfrentamento das demandas e problemas concretos bem como de ?empoderamento? dos trabalhadores e de resgate de uma precaução negada

Fonte :http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000366157

odontologia do trabalho acidente de trabalho acesse http://www.institutoodontologico.com/

Efeito do uso de aparelho intraoral no tratamento do ronco primario e apneia obstrutiva do sono

Autor(es): Cynthia Valeria Silva Gomes Ribeiro
Resumo: Distúrbios respiratórios do sono são condições patológicas freqüentes. Dentre estes, destaca-se o Ronco Primário que quase sempre causa conflitos sociais e familiares, podendo ocorrer isoladamente ou fazendo parte de um quadro clínico mais severo, a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Esta por sua vez, além da presença do ronco que ocorre em mais de 90% dos casos, é também caracterizada por paradas respiratórias, microdispertares, dessaturações de oxigênio sanguíneo, desestruturação do sono, sonolência diurna importante, aumento da possibilidade de hipertensão arterial sistêmica, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, envolvimento em acidentes de trabalho e de trânsito, assim como comprometimento da memória, cognição e atenção. A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono pode ser subdividida em três níveis (leve, moderada e grave), considerando o índice de apnéia/hipopnéia. As formas de tratamento incluem principalmente a cirurgia, pressão aérea positiva contínua (CPAP) e aparelhos intraorais. Este estudo investigou com o exame de polissonografia, os efeitos do uso de aparelho intraoral de protrusão mandibular, em onze voluntários com idade entre 23 e 62 anos, sendo 63,6% do gênero masculino e 36,4% feminino. Destes, dois apresentavam ronco primário, dois apnéia grave, quatro apnéia moderada e três apnéia leve. Os pacientes foram avaliados através de polissonografia, antes e após o uso do aparelho intraoral, tendo sido estudadas as seguintes variáveis: índices de apnéia/hipopnéia, dessaturação de oxigênio, número de apnéias, número de hipopnéias e ronco. Este foi avaliado quanto à intensidade e freqüência esporádica ou ausente. Na Análise Estatística foi utilizado o teste t de Student para as variáveis: índice de Apnéia e Hipopnéia, Saturação Mínima de Oxigênio, Número total de Apnéias e Número Total de Hipopnéias. As variáveis Escala de Graduação do Ronco, Grau de Sonolência Diurna e Ruído do Ronco, foram analisadas pelo Teste de Wilcoxon das ordens assinaladas, com intervalo de confiança de 95%. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5% (a =0,05). Os resultados mostraram que todos os voluntários tiveram redução significativa nas variáveis estudadas. Todos os indivíduos com Ronco Primário obtiveram resolução completa do problema. No grupo de Apnéia leve, todos os voluntários passaram a apresentar exame de polissonografia normais; Apnéia moderada, 75% também obtiveram exame normal e em 25% a apnéia passou de grau moderado para leve. Considerando os que apresentavam Apnéia grave, 50% passaram a apresentar apnéia moderada e 50% apnéia leve. Dessa forma pode-se concluir que o uso de aparelho intraoral é uma forma de tratamento eficiente para o ronco primário e apnéia obstrutiva do sono
Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000374817

odontologia do trabalho acesse http://www.institutoodontologico.com/

Abordagem sistematica para avaliação de riscos de acidentes em instalações de processamento quimico e nuclear

Autor(es): Murillo Senne Junior

Resumo: Os acidentes industriais ocorridos nos últimos anos, em particular na década de 80, contribuíram de forma significativa, para despertar a atenção das autoridades governamentais, da indústria e da sociedade em geral, no sentido de buscar mecanismos para a prevenção desses eventos que comprometem a segurança das pessoas e a qualidade do meio ambiente. Assim, técnicas e métodos já amplamente utilizados nas indústrias bélica, aeronáutica e nuclear passaram a ser adaptados para a realização de estudos de análise e avaliação dos riscos associados a outras atividades industriais, em especial nas áreas de petróleo, química e petroquímica. A análise de riscos em instalações industriais é realizada através da avaliação tanto da probabilidade ou freqüência dos acidentes, quanto de suas conseqüências. Não existe, porém, disponível na literatura uma metodologia sistematizada que proporcione os meios para identificação dos acidentes possíveis de ocorrerem em uma instalação, bem como a identificação dos modelos para avaliação de suas conseqüências e a seleção das técnicas disponíveis para análise qualitativa ou quantitativa da possibilidade de ocorrência do acidente em análise. O objetivo deste trabalho é desenvolver e implementar uma metodologia para identificação dos riscos de acidentes em instalações de processamento químico e nuclear e avaliação de suas conseqüências em pessoas. Para o desenvolvimento da metodologia foram identificados os principais acidentes possíveis de ocorrerem neste tipo de instalação e selecionadas técnicas qualitativas e quantitativas disponíveis para a identificação de riscos e avaliação de conseqüências de cada um dos acidentes identificados. Para ilustrar a utilização da metodologia ela foi empregada em dois casos exemplos, adaptados da literatura, abordando acidentes que envolvem materiais inflamáveis, explosivos e radioativos. Foi desenvolvido o software Metodologia para Avaliação de Riscos - MAR, utilizando DELPHI, versão 5.0, com a finalidade de sistematizar e automatizar a aplicação da metodologia

Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000309339

odontologia do trabalho e acidente de trabalho acesse http://www.institutoodontologico.com/

Riscos ocupacionais e acidentes do trabalho : uma realidade em unidade de terapia intensiva

Autor(es): Vera Medice Nishide

Resumo: Este estudo, de caráter descritivo, identificou e avaliou os riscos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante sua jornada de trabalho, bem como identificou os acidentes do trabalho do último ano, correlacionando-os com o procedimento que estava sendo executado pelo trabalhador no momento do acidente. Para tanto, elaborou-se um instrumento de investigação que contou com perguntas fechadas e abertas, aplicado a 68 trabalhadores da equipe de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) que assistem aos pacientes e que trabalham na UTI do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - HCIUNICAMP. A unidade escolhida atende a pacientes gravemente enfermos e com patologias diversas, onde são desenvolvidos procedimentos invasivos e 000- invasivos de grande complexidade. Os dados foram coletados por meio de entrevista individual, no período de fevereiro a março de 2001. De posse dos resultados obtidos, constatou-se que o trabalhador _de enfermagem da unidade estudada está exposto, principalmente, aos riscos de acidentes relacionados aos procedimentos de assistência aos pacientes por contato :&eqüente com sangue, secreções e fluídos corpóreos, a perfurocortantes, ao esforço fisico e às infecções e doenças de diagnóstico não confirmado e, também, ao ambiente laboral através de desconforto por temperatura e ruído/barulho e inadequação de iluminação natural e artificial. Foi observado que a maioria dos trabalhadores usavam luvas, máscaras e aventais como barreiras de proteção. Entretanto, um baixo percentual utiliza óculos de sobrepor como medida -de segurança. Os acidentes ocorridos com os trabalhadores foram predominantemente o contato de pele e mucosa com sangue e secreções, vindo depois ferimento por perfurocortantes, queda e problema de coluna. Estes estavam relacionados aos procedimentos de aspiração de tubo orotraqueal, preparo de medicação e coleta de sangue arterial, piso molhado e transporte de paciente. Concluiu-se que são necessárias mudanças no ambiente de trabalho e programas de prevenção, para minirnizar os riscos em procedimentos de assistência aos pacientes e ambiente laboral, para todos os trabalhadores hospitalares

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000259932

odontologia do trabalho acesse http://www.institutoodontologico.com/

Riscos alimentares e nutricionais para acidentes do trabalho em Piracicaba - SP, Brasil

Autor(es): Maria Angelica Tavares de Medeiros

Resumo: Os acidentes do trabalho são um relevante problema de saúde púbica, razão pela qual esta pesquisa objetivou verificar se variáveis alimentares e nutricionais constituem riscos para acidentes do trabalho, no município de Piracicaba, São Paulo. Foi realizado um estudo caso-controle de base hospitalar, entre maio e outubro de 2004, no Centro de Ortopedia e Traumatologia. Os casos foram 600 trabalhadores acidentados típicos, com idades entre 15 e 60 anos e os controles, 882 trabalhadores acidentados não do trabalho ou acompanhantes dos casos, com igual faixa etária. Um modelo de regressão logística múltipla foi ajustado utilizando como variável resposta o acidente do trabalho e como variáveis preditoras práticas alimentares, ganho ou perda de peso nos últimos 12 meses e estado nutricional. As variáveis nutricionais foram controladas pelas socioeconômicas e ocupacionais. As associações foram avaliadas por estatísticas Odds ratio (OR) com nível de significância de 5% (p<0,05). or=" 0,91" or="2,07" p="0,0229)" or="1,99" p="0,0464)" or=" 1,37" p="0,0087)" or="1,57" p="0,0001)." or=" 1,30" p=" 0,0414)" or=" 1,39" p=" 0,0035)," or=" 0,91" or="2,07" p="0,0229)" or="1,99" p="0,0464)" or=" 1,37" p="0,0087)" or="1,57" p="0,0001)." or=" 1,30" p=" 0,0414)" or=" 1,39" p=" 0,0035)," href="http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000418735">http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000418735

acesse http://www.institutoodontologico.com/

Exposição ao ruido ocupacional e saude dos trabalhadores

Autor(es): Adriano Dias

Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar se a exposição ocupacional ao ruído é um fator de risco relevante para acidentes do trabalho. O resultado desta pesquisa foram três artigos científicos. O primeiro teve por objetivo promover uma revisão da literatura nacional de acesso eletrônico livre divulgada pelo SciELO Brasil desde o início de suas atividades até março de 2006, acerca da exposição ocupacional ao ruído e de seus efeitos sobre a saúde dos trabalhadores. Dos 50 artigos obtidos na revisão apenas 19 deles tratavam do ruído de origem ocupacional como exposição possivelmente causadora de algum dano na saúde de trabalhadores, que foram analisados no tocante ao seu delineamento, objetivos e resultados. O segundo artigo resultou de um estudo caso-controle de base hospitalar, desenvolvido no município de Piracicaba, estado de São Paulo, Brasil, com 600 casos e 822 controles, todos trabalhadores, que estimou o risco de sofrer acidente do trabalho cerca de 2 vezes maior entre trabalhadores expostos ao ruído. O terceiro artigo estimou a fração de acidentes do trabalho atribuível à exposição ocupacional ao ruído, a partir do estudo caso-controle desenvolvido no segundo estudo. e nele obtiveram-se os odds ratio de acidentes do trabalho relacionando trabalhadores expostos ao ruído em três níveis, bem como da prevalência destas exposições. Com estes resultados estimou-se a fração atribuível como 0,3041 (IC95% = 0,2341-0,3676), o que equivale a dizer que mais de 30% dos acidentes do trabalho ocorridos nesta localidade são estatisticamente associados à exposição ocupacional ao ruído. Discute-se a causalidade desta relação e suas implicações para a prevenção dos acidentes do trabalho

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000430435

odontologia do trabalho e acidente de trabalho acesse www.institutoodontologico.com

Absenteismo medico de professores de escolas publicas : estudo de prontuarios da pericia medica de Sorocaba

Autor(es): Roberto Carlos Ruiz

Resumo: o início deste trabalho se deu a partir de uma demanda concreta, quando a APEOESP (Associação dos Professores do Ensino Oficialdo Estado de São Paulo), através da sua sub-sede regional de Sorocaba, manifestou interesse em estudar os motivos pelos quais os professores vinham adoecendo, dando assim a motivação inicial para começarmos nossos estudos. Após levantamento bibliográfico, verificamos que inúmeros fatores podem determinar a ausência dos trabalhadores ao seu labor diário, nos interessando aqueles relacionados ao ausentismo por razões médicas. Os objetivos desta pesquisa podem ser resumidos como: a) analisar as causas de absenteísmo médico dos professores da rede estadual de ensino público, do município de Sorocaba; b) Descrever o perfil de morbidade dos professores; c) produzir material teórico que possa ser utilizado pelos movimentos sociais organizados dos professores, visando a busca por melliores condições de trabalho e vida. Para tanto, utilizamos os dados do serviço de perícia médica da Secretaria de Estado da Saúde na cidade de Sorocaba, estado de São Paulo. Ao todo, foram avaliados 2.040 prontuários de professores, que totalizaram 9.209 perícias médicas, no período de 1.972 a 1.997. Selecionamos os anos de 1.995 e 1.996 para avaliação dos afastamentos segundo os sub-grupos do CID IX (vigente na época da pesquisa ). Encontramos que dentre as causas mais frequentes de afastamentos, estão aqueles relacionados as doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, transtornos mentais, doenças do aparelho respiratório e doenças do aparelho circulatório. Ato contínuo a apresentação desta dissertação de mestrado, a mesma deverá cumpm seu papel social, pois será apresentada a entidade sindical dos professores, franqueando e incentivando aos mesmos a utilização dos resultados para que possam auxiliar na luta por melhores condições de trabalho e de saúde dos professores

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000218944

odontologi do trabalho e absenteismo acesse www.institutoodontologico.com

Investigação da sindrome neurasteniforme : comparação em trabalhadores nos programas diurno e noturno

Autor(es): Julio Cesar Fontana-Rosa

Resumo: A exposição do trabalhador a atividades no período noturno, seja no sistema de turnos rotatórios seja no sistema fixo, vem-se estabelecendo como responsável pelo surgimento de diferentes manifestações tanto ao nível somático como psíquico. Estas manifestações são estudadas isoladamente. O autor, a partir de observações em casos de perícias de acidentes do trabalho e de caso ambulatorial aventa a hipótese de que o conjunto das manifestações apresentadas são constituintes de uma mesma entidade clínica, muito embora, ainda não definida como tal. As manifestações apresentadas por esses trabalhadores sugerem que se trata de uma síndrome neurasteniforme caracterizada por: distúrbios do sono, cansaço fácil, fadiga, queixas psicossomáticas e irritabilidade. Foram estudados 270 trabalhadores, de ambos os sexos, divididos em dois grupos, de acordo com a exposição ou não ao trabalho noturno. Estes trabalhadores foram avaliados através de um questionário de auto-avaliação para síndrome neurasteniforme. Vistó que a mesma poderia tratar-se de manifestações de uma síndrome depressiva os trabalhadores foram também avaliados através de um questionário de auto-avaliação de Zung para depressão. A comparação entre os grupos expostos ao trabalho noturno versus não expostos no que dizia respeito aos escores da Escala de Zung não demonstrou diferenças significativas que sugerissem tratar-se um quadro depressivo. Os trabalhadores expostos ao trabalho noturno, quando comparados ao grupo não exposto, apresentavam escores significativamente maiores para a síndrome neurasteniforme. Concluía-se que o trabalho noturno expõe o trabalhador ao surgimento da síndrome neurasteniforme, sendo o sexo feminino mais susceptível

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000113136

Estudo do cortisol salivar e ciclo vigilia-sono em trabalhadores da area da saude do turno noturno

Autor(es): Celia Perdomo


Resumo: Esta pesquisa teve como objetivos verificar a presença do ritmo circadiano do cortisol salivar e correlacionar o cortisol salivar nos diferentes turnos de trabalho, além de estudar os padrões de sono através das variáveis: horários de deitar, dormir e acordar, tempo de latência do sono, quantidade de sono diurno e noturno, qualidade do sono diurno e noturno e sensação ao acordar após o sono diurno e noturno, maneiras de acordar, hábitos de cochilo e comparação do sono atual com o habitual em trabalhadores de enfermagem. Foi realizada no Hospital das Clinicas da Universidade Estadual de Campinas, São Paulo. Participaram, voluntariamente 41 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, sadios, com idade entre 21 e 47 anos, de ambos os sexos que responderam um questionário sobre o ciclo vigília-sono e outro questionário para classificar os sujeitos. As coletas de saliva para dosagem do cortisol foram efetuadas pelo próprio trabalhador, duas vezes por dia, a primeira às 8:00 horas e a segunda amostra às 23:00 horas, os registros no diário de sono foram preenchidos na manhã seguinte, diariamente, por 30 dias por todos os sujeitos. Os resultados mostraram que os indivíduos do turno matutino, vespertino e noturno apresentaram níveis de cortisol salivar às 8:00 horas semelhantes e valores maiores do que os níveis de cortisol salivar obtidos às 23:00 horas; com exceção do turno noturno, onde não há diferença entre os valores das 8:00 e 23:00 horas, indicando perda de ritmo circadiano nos indivíduos do turno noturno. Quanto ao padrão de sono o grupo do turno noturno apresentou tempo de sono noturno maior do que os demais; houve diferença significativa para a qualidade do sono diurno, quando comparada ao sono noturno, no grupo do turno noturno, quando utilizamos o Teste de Wilcoxon (p=0,002).

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000287835

odontologia do trabalho acesse www.institutoodontologico.com

Sindrome de Burnout em professores universitarios do Vale do Paraiba (SP)

Autor(es): Nancy Julieta Inocente
Resumo: O objetivo do presente estudo foi verificar a influência que os níveis de esforço-recompensa e de supercomprometimento no trabalho exercem na saúde mental de professores universitários com relação à vulnerabilidade ao desenvolvimento de Bumout, depressão e distúrbios do sono.Trata-se de uma pesquisa descritiva, de corte transversal e correlacional. A amostra foi composta de 510 professores universitários, de ambos os sexos, que estavam em exercício profissional e que pertenciam às instituições de ensino superior localizadas em cidades paulistas do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo. Na coleta de dados foram utilizados cinco instrumentos: Questionário de Dados de Identificação da Amostra; Inventário BECK de Depressão; Questionário de Desequilíbrio Esforço-Recompensa no Trabalho; Questionário de Sono do Adulto; Inventário de Bumout de MALASCH. Os resultados obtidos foram analisados por meio de técnicas de análise de regressão múltipla e modelo linear generalizado com função de ligação logarítmica, seguindo-se análise de variância e teste post hoc de SCREFFÉ. OS principais resultados foram: os níveis de esforço e recompensa, exceto supercomprometimento, exerceram influências nos distúrbios do Bumout, da depressão e do sono. Apenas a variável independente área acadêmica foi preditiva de cinco distúrbios diferentes, dentre os sete estudados. A prevalência dos Distúrbios do Sono (insônia e queixas do sono), da Depressão e do Bumout, entre os professores universitários da amostra, foram maiores do que as da população em geral. O ambiente de trabalho onde há equilíbrio entre os níveis de esforço e recompensa sugere que haverá menos distúrbios da Síndrome de Bumout, depressão e sono

Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000360303

odontologia do trabalho e sindrome de burnout acesse www.institutoodontologico.com

Sindrome de burnout no esporte : a visão de tecnicos de tenis de campo

Autor(es): João Guilherme Cren Chiminazzo

Resumo: A síndrome de burnout, conhecida como síndrome do esgotamento físico, psíquico e emocional, acomete pessoas de diversas áreas profissionais. No esporte, é comum constatar tanto profissionais quanto atletas em esgotamento. A síndrome de burnout é o eixo central desta pesquisa realizada com técnicos de tênis de campo sobre sua percepção com atletas acometidos pela síndrome. Para o presente estudo adotou-se a tradução do termo burnout para esgotamento. O objetivo do estudo foi pesquisar as opiniões dos técnicos de tênis de campo, a respeito da síndrome de burnout em atletas infanto-juvenis e profissionais na referida modalidade. Utilizou-se como método a pesquisa qualitativa, optando pela análise de conteúdo para a categorização dos dados obtidos com os questionários. Para isso, foi elaborado um questionário com onze questões fechadas (caracterização dos sujeitos) e nove questões abertas. Trinta e quatro técnicos foram contatados e apenas dois deles não participaram do estudo. Após o contato prévio com os sujeitos, marcou-se um encontro para aplicação dos questionários. De posse dos questionários, após uma análise qualitativa, pode ser verificado que 81% dos técnicos já tiveram atletas que apresentaram sinais de esgotamento. Um outro dado obtido com as respostas foi que sinais fisiológicos para o esgotamento tiveram 96% das menções dos técnicos. Foram vinte e quatro menções para a categoria Treinos como precursores para a síndrome de burnout no tênis de campo. É importante que técnicos de tênis de campo conheçam o fenômeno da síndrome de burnout para que sejam capazes de orientar seus atletas, garantindo-lhes uma boa qualidade de vida em suas carreiras esportivas

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000376008

odontologia do trabalho sindrome burnout acesse www.institutoodontologico.com

abot

associação brasileria de odontologia do trabalho veja link em www.institutoodontologico.com

odontologia do trabalho

Fisioterapia e terapia comportamental em odontologia acesse www.institutoodontologico.com

Perfil dos pacientes com hipotese diagnostica de disturbio osteomuscular relacionado ao trabalho atendidos no Ambulatorio de Medicina do Trabalho/Hosp

Autor(es): Claudia de Souza Alvarez
Resumo: o presente estudo tem por objetivo conhecer o perfil dos trabalhadores com hipótese diagnóstica de Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho - DORT, atendidos no Ambulatório de Medicina do Trabalho no Hospital das Clínicas da Unicamp, no período de janeiro de 1992 a dezembro de 2001. Trata-se de um estudo descritivo de levantamento de dados realizado através de consultas ao banco de dados do ambulatório e aos prontuários dos pacientes em questão. Foram investigadas variáveis relacionadas a gênero, idade, ramo de atividade econômica, função exercida, tempo de trabalho, situação atual de trabalho, diagnóstico clínico, tempo de afastamento, última evolução clínica e nexo com o trabalho. Para melhor organizar e servir como apoio no desenvolvimento da pesquisa foi elaborada uma ficha-padrão para a coleta das informações. De uma população de 880 pacientes com hipótese diagnóstica de DORT, foram selecionados, através de amostragem aleatória simples, 214 indivíduos de ambos os sexos para comporem o estudo. Para a análise estatística dos dados foram utilizados os pacotes estatísticos Minitab e SAS system. A associação entre as variáveis categóricas se deu através do teste do Qui-quadrado de Pearson

Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000300921

Fisioterapia na odontologia do trabalho acesse www.institutoodontologico.com

O equipamento de saude mental, suas instituições e o clube dos saberes

Autor(es): Arthur Hyppolito de Moura
Resumo: o presente trabalho busca inicialmente desenvolver algumas considerações teóricas e práticas em tomo daquilo que se passa nos equipamentos de saúde mental, sejam eles um hospital psiquiátrico, um CAPS, um hospital-dia etc. O autor apresenta, em seguida, uma proposta de instauração de um processo de integração entre os pacientes, profissionais envolvidos no seu tratamento, outros equipamentos e as comunidades próximas, através de um sistema de redes de compartilhamento dos saberes entre os atores envolvidos. A este processo o autor dá o nome de Clube dos Saberes. A análise do cotidiano no equipamento de saúde mental e suas implicações no tratamento é apoiada nas contribuições do movimento da Psicoterapia lnstitucional francesa. Quanto à proposta das redes de compartilhamento de saberes, o autor se baseia em experiências e contribuições contemporâneas, advindas do campo da pedagogia, da gestão do conhecimento e de ações comunitárias
Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000272472

psicologia em odontologia do trabalho acesse www.institutoodontologico.com

Gestão e subjetividade em saude

Autor(es): Dario Frederico Pasche

Resumo: Trata centralmente dos temas da Gestão, do trabalho, da produção de sujeitos e de subjetividade no campo da saúde coletiva, refletindo sobre estes temas a partir de estudo teórico, cotejado com a análise de experiências práticas vivenciadas pelo autor, cujo enfoque foi a introdução de mudanças na gestão dos serviços e dos processos de trabalho, com vistas a produzir sujeitos mais livres e autônomos e modos de atenção à saúde mais identificados com as necessidades sociais de saúde. Parte da investigação dos movimentos políticos, ideológicos e institucionais que têm interferido no desenvolvimento do Sistema Único de Saúde, para, em seguida, tratar dos temas centrais da investigação, sobretudo as instituições, o trabalho e a gestão em saúde, a subjetividade, os sujeitos e as grupalidades, com destaque para a identificação e análise dos planos de forças que concorrem para a sua produção. Sugere a idéia de que a ampliação "Função Metafórica" das instituições permitiria maior tolerância e convivência com posições discordantes de suas formas de funcionar; concomitantemente, advoga que grupos constitumdo-se às feições de "Grupos Matilha" abrem possibilidades de se criar e experimentar a vivência institucional sem uma excessiva fixidez aos organogramas e planos rígidos de funções, aumentando sua capacidade de lidar com o imprevisto, com as mcertezas e com as diferenças. Isto implicaria trazer ao centro da gestão os elementos antmômicos que constituem a relação entre sujeitos e instituições, processando-as ao invés de eludi-los. A possibilidade e viabilidade desta construção nas instituições dependeriam, entre outros, da vontade política e do agjr intencionado, desdobrados em condições concretas, entre as quais a ampliação e permeabilização dos espaços de vocalização e de decisão, constitumtes de um processo deliberado de democratização institucional, que provocariam a emergência das diferenças de interesses, necessidades e desejos entre os sujeitos. Este movimento permitira, de um Jado, a emergência de novos sujeitos e de novos modos de subjetivação e, de outro, a reorganização das ofertas terapêuticas, que, tomadas na diretriz da integração de ações preventivo-promocionais e de cura-reabilitação e na assunção de que o adoecimento humano é um fenômeno complexo derivado da mtersecção dos planos biológico, social e subjetivo, potencializam a produção de saúde pelos serviços de saúde. A reinvenção dos modos de governar as instituições, redefinindo-as e revalorizando-as em seu valor de uso, resultaria do exercício de aprimoramento da democracia institucional,que por sua vez implica, entre outros, a produção de novos arranjos e processos que favoreçam o partilhamento de interesses e a produção de novas contratualidades. Sujeito e subjetividade são efeitos de um plano complexo de forças, o que permite compreender que os modos de experimentar a vida podem ser constantemente reinventados, dirigidos para a construção de autonomia e liberdade. Gestão, para além de manter a organização funcionando, pode ser prestar a produção de sujeitos mais livres e, ao mesmo tempo, mais comprometidos com os interesses dos outros. O SUS, como uma política pública identificada com a justiça, a solidariedade e a eqüidade, é um campo propício para o desenvolvimento de práticas institucionais fomentadoras da produção de sujeitos menos egoístas e de subjetividadesmais multirreferenciadas

Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000313824

fisioterapia em odontologia acesse www.institutoodontologico.com

Estrategias organizacionais para a promoção de saude e qualidade de vida : avaliando a qualidade de vida no trabalho

Autor(es): Telma Terezinha Ribeiro da Silva

Resumo: Estratégias para a promoção de saúde e qualidade de vida no trabalho estão cada vez mais presentes nas organizações, e necessitam de uma sistematização adequada para que os resultados se apresentem de maneira satisfatória. O objetivo desta pesquisa é avaliar a qualidade de vida de uma população de trabalhadores no seu local de trabalho, utilizando instrumento padronizado e desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o World Health Organization Quality Of Life Questionnaire (WHOQOL- Brief) versão abreviada, estabelecendo qual a contribuição específica dos principais elementos que estruturam a qualidade de vida desses trabalhadores. Trata-se de estudo de tipo qualitativo, de desenho transversal, utilizando o questionário padronizado pela OMS para avaliar aspectos da qualidade de vida, utilizando amostra voluntária de ambos os sexos. Foram amostrados 164 trabalhadores dos 1200 que trabalham na área de montagem, na manufatura de uma empresa de produtos eletrônicos, na região metropolitana de Campinas, nos três turnos de trabalho (turno 1 - matutino, turno 2 -vespertino e turno 3 - noturno). Foram pesquisados também aspectos sócio demográficos (sexo, renda familiar, idade, escolaridade e tempo de empresa). Observou-se que a grande maioria dos entrevistados tem menos de um ano de empresa, concluiu o ensino médio, é solteiro, tem renda familiar entre 3 e 5 salários mínimos e têm idades distribuídas entre 18 e 43 anos, sendo a média etária de 24 anos, prevalescendo o sexo feminino (69,8%). O Domínio Ambiente demonstrou ser o que impacta negativamente a qualidade de vida desta população, em especial as facetas relacionadas a 'satisfação com os aspectos financeiros' e l'azer'. O Domínio Físico foi o que apresentou diferença, estatisticamente significante (P<= 0,05), entre os turnos (turnos 2 e 3), na faceta 'sono'. Ainda no domínio físico, observou-se que as facetas que avaliam 'dor' e 'capacidade para o trabalho' , contribuem positivamente para a qualidade de vida do grupo. No Domínio Psicológico, a faceta 'sentido da vida' foi a que mais contribuiu positivamente para a qualidade de vida. No Domínio Social, a faceta 'suporte social' contribui menos para a qualidade de vida neste grupo e significativamente diferente entre os turnos 1 e 3. Partindo do constructo de que qualidade de vida compreende uma dimensão holística e multifacetada, o questionário da OMS, WHOQOL - versão abreviada - nos ajuda a demonstrar quais os domínios (físico, emocional, social e ambiente) impactam a Qualidade de Vida de um grupo de trabalhadores. A ferramenta mostrou-se eficaz na avaliação dos trabalhadores e permitirá fornecer subsídios para a implementação e manutenção de programas e ações na empresa estudada Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000439634

presenteismo odontologia do trabalho acesse www.institutoodontologico.com

Sofrimento psiquico dos trabalhadores inseridos nos Centros de Atenção Psicossocial : entre o prazer e a dor de lidar com a loucura

Autor(es): Ana Luiza Ferrer

Resumo: O presente trabalho de mestrado tem como proposta identificar, descrever e analisar o sofrimento psíquico dos profissionais de nível médio e superior da saúde mental inseridos nos CAPS III do município de Campinas, que estejam comprometidos com a assistência. Trata-se de uma pesquisa com uma proposta qualitativa, guiada pelo referencial da hermenêutica ? crítica, utilizando grupos focais como instrumentos de coleta de dados. Foi realizado um total de 12 grupos focais, em duas etapas de campo, com trabalhadores de diferentes categorias profissionais, representando cada um dos seis serviços. Após a transcrição da primeira etapa dos grupos, foram elaboradas narrativas de cada um, seguindo o referencial teórico proposto por Ricoeur. Na segunda etapa de coleta de dados, as narrativas foram devolvidas aos participantes, que puderam aprofundar, alterar, complementar e validar a discussão feita no primeiro encontro. Procurou-se descrever as narrativas e discuti-las à luz dos referenciais que abordam o tema do sofrimento psíquico. Esta pesquisa faz parte da ?Pesquisa Avaliativa de uma rede de Centros de Atenção Psicossocial: entre a Saúde Coletiva e a Saúde Mental?, que é mais ampla e propõe a aproximação empírica das áreas da saúde mental e da saúde coletiva, avaliando os modelos assistenciais (clínica), a gestão, a formação de pessoal e outras questões eventualmente identificadas pelos profissionais e usuários ligados aos CAPS do município de Campinas. Os sujeitos da pesquisa Avaliativa são, além dos trabalhadores dos CAPS, o colegiado municipal de saúde mental, os gerentes, usuários e familiares dos CAPS

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000431476

psicologia em odontologia acesse www.institutoodontologico.com

A saude do trabalhador na rede de atenção basica de saude : construindo viabilidades a partir de um projeto pedagogico

Autor(es): Elisabete de Fatima Polo de Almeida Nunes

Resumo: Este trabalho analisa o projeto pedagógico de formação dos profissionais da rede de atenção básica de saúde, na área de saúde do trabalhador, desenvolvido com equipes de Saúde da Fanúlia que atuam na Autarquia do Serviço Municipal de Saúde de Londrina. A investigação foi realizada em dois momentos: O primeiro momento foi desenvolvido durante a aplicação do Módulo lnstrucional para Capacitação da rede básica de saúde do SUS em saúde do trabalhador, proposto pela Coordenadoria de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde. Durante o curso foram utilizados diferentes instrumentos de coleta de dados (observação, análise de cartas, frases). O segundo momento, desenvolvido alguns meses após o curso, foi para a realização de entrevistas com membros da equipe de dirigentes da referida autarquia e grupo focal com os profissionais da equipe local que participaram do curso. Para verificar o grau de concordância sobre as atribuições referentes à área de saúde do trabalhador estabelecidas para a rede de atenção básica de saúde foi aplicado um formulário, antes e após o curso. Os alunos/profissionais manifestaram-se sensibilizados para o tema, adquirindo conhecimentos pouco ou nunca discutidos e visualizaram diversas ações possíveis de serem realizadas. A concepção pedagógica, a partir dos referenciais de Paulo Freire, Vygotsky, e as estratégias de ensino aprendizagem que embasaram a operacionalização do módulo, mostraram-se favoráveis ao desenvolvimento da análise crítica sobre a situação de saúde dos trabalhadores e da sua própria condição de trabalhador. Como limites para a incorporação destas ações forampontuados pelos profissionais da atenção básica: a organização do processo de trabalho nas UBS, a descontinuidade dos processos de mudança e pela equipe de dirigentes foram os referentes à inexistência de um sistema de informação que dê visibilidade aos problemas de S.T.; ao perfil e a formação dos profissionais de saúde, a desarticulação entre os serviços de apoio e as vigilâncias. O Módulo mostrou-se, enquanto uma ferramenta que permitiu ampliar a discussão e o debate com os atores locais e centrais sobre a incorporação da S.T. na rede de atenção básica, em consonância com os princípios e diretrizes do SUS

Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000316071

odontologia do trabalho acesse www.institutoodontologico.com

odontologia do trabalho

acesse www.institutoodontologico.com artigos temas .....

Saude e trabalho na industria quimica : um estudo da qualidade de vida de trabalhadores aposentados

Autor(es): Leticia de Las Mercedes Marin Leon


Resumo: No Brasil, especialmente a partir de 1990, com a abertura ao comércio exterior, a indústria se reestrutura em decorrência das mudanças econômicas e tecnológicas do mundo globalizado. Interessados em conhecer o perfil dos trabalhadores que têm sobrevivido a estas mudanças na indústria química, entrevistaram-se trabalhadores e ex-trabalhadores do setor de produção, do sexo masculino, adultos maduros, com o objetivo de descrever a relação das condições de vida e trabalho com a condição de saúde. Realizou-se um estudo descritivo exploratório com 189 trabalhadores que tinham se aposentado entre janeiro de 1995 e dezembro de 1997 de uma indústria multinacional de grande porte, da região sudeste. Para apreender a dimensão individual e coletiva das condições de saúde e trabalho, mediante entrevista, aplicou-se um questionário com perguntas fechadas e abertas. A entrevista estimulou os trabalhadores a emitir suas opiniões sobre diversos aspectos da qualidade de vida, especialmente sobre a saúde e as condições de trabalho. O processo de rememoração permitiu que aflorassem fatos e vivências. Este processo também levou a avaliar o presente por comparação com o passado. A mediana da idade dos entrevistados foi de 44 anos (37 a 59); 92% eram casados e 63% tinham família com até dois filhos. Sua escolaridade é superior a dos grupos socioeconômicos B e C de um município de grande porte da região; 38,6% tinham colegial completo. A parcela central dos entrevistados recebia ao aposentar um salário entre R$1.200 e R$2.200. A permanência no emprego nesta empresa foi longa (mediana de 20 anos), a maioria desempenhou funções qualificadas (72%) e trabalhou em regime de turnos alternados (74%). Além da análise descritiva do perfil dos entrevistados em seu conjunto, organizada pelas grandes áreas abordadas pelo questionário, realizou-se uma abordagem do tipo "caso controle" para observar em que se diferenciavam os que saíram da empresa, denominados casos (N=45), dos que continuaram trabalhando, denominados controles (N=144). Os casos corresponderam a 70,3% dos aposentados que saíram. Neste grupo não foi possível entrevistar 14,1%, porque não moravam mais na cidade ou região e 14,1% que tinham mudado de endereço; houve apenas uma recusa. Os controles corresponderam a 97,3% do universo de trabalhadores aposentados vinculados à produção e ainda na ativa. Para esta análise, as variáveis foram recategorizadas em positivas e negativas e a distribuição nestas categorias de casos e controles foi comparada mediante cálculo de Odds Ratio. As características significativamente mais freqüentes entre os casos foram: o estilo de vida (tabagismo e antecedente de consumo excessivo de álcool); alguns estados patológicos (doença crônica por mais de três anos, bronquite crônica e sintomatologia dolorosa); uma variável de relacionamento social (rede de amizades insuficiente); certas condições de trabalho (função não qualificada, não ter atingido função máxima para a escolaridade possuída, antecedente de realização de hora extra habitual por mais de cinco anos, exposição a três ou mais tipos de agentes fisicos ou químicos, exposição à poeira no ambiente de trabalho por mais de 18 anos). Certas mudanças nas condições de trabalho dos últimos cinco anos também foram significativamente mais freqüentes entre os casos: aumento de atividade ou mudança de tarefas; aumento de produção na unidade e não ter recebido aumento salarial. Finalmente, mostraram-se associadas variáveis de saúde mental e trabalho: não descrever o trabalho como variado, nem como muito interessante, apresentar nervosismo no trabalho e insatisfação. Integraram o modelo [mal da Análise de Regressão Logística Múltipla: insatisfação no trabalho, antecedente de consumo excessivo de álcool, antecedente de jornada com hora extra por cinco anos ou mais, pertencer a setor com aumento de volume de trabalho nos últimos anos, ausência de amigos, ser portador de doença crônica por três anos ou mais e bronquite crônica. Na dimensão qualitativa observou-se desconforto de ser jovem e estar aposentado, medo ao desemprego e uma gama de emoções em relação às mudanças no mundo do trabalho, que vão do prazer ao sofrimento. Destaca-se que mesmo se tratando de uma elite de trabalhadores, tanto pela sua qualificação como pela estabilidade no emprego, o que representa ter sobrevivido a inúmeras seleções, observamse sinais fisicos e emocionais de sofrimento no trabalho, que podem relacionar-se em parte às maiores exigências das mudanças tecnológicas e especialmente das organizacionais

Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000259962

odontologia do trabalho ABOT acesse www.insitutoodontologico.com.br

Grupos educativos multiprofissionais e promoção a saude : a experiencia em um centro de saude-escola

Autor(es): Gelso Guimarães Granada

Resumo: O movimento da Reforma Sanitária Brasileira, fortemente influenciado pelos ideais da Promoção à Saúde, tem como concepção básica a saúde como agente central na transformação das condições de vida e na redução das iniqüidades sociais. Esta concepção implica na percepção da saúde como dependente do acesso digno a condições mínimas de trabalho, salário, moradia, alimentação, saneamento, transporte, lazer e educação. Para vencer as dificuldades de ordem teórica e prática na busca destes objetivos, têm-se procurado estratégias que dêem conta de implementar o SUS dentro dos princípios de integralidade, participação social, universalidade e eqüidade, eficiência e eficácia das ações, e na valorização dos trabalhadores do setor. A partir deste contexto, realizamos uma pesquisa de caráter qualitativo que buscou analisar o processo de desenvolvimento de atividades de Educação em Saúde realizadas por equipes multiprofissionais, em um centro de saúde-escola, situado na cidade de Campinas-SP, com vistas a uma aproximação das possibilidades e limites observados neste tipo de abordagem para a Promoção à Saúde. Para atingirmos este fim realizamos a descrição e análise dessas práticas, através do método hermenêutico-dialético, conjugando técnicas de pesquisa documental e depoimentos dos técnicos e usuários deste serviço envolvidos neste processo. Ao final desse trabalho concluímos que as experiências em estudo apresentaram um bom resultado na manutenção das condições de vida e saúde dos usuários, para a prática docente-assistencial e no atendimento das finalidades do serviço em questão. Tais resultados sugerem um papel estratégico desse tipo de atividade na busca da Promoção à Saúde e na consolidação do SUS

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000376609

odontologia do trabalho artigos acesse www.institutoodontologico.com

Trappura - trabalho informal, precario ou perigoso : abordagem de ação coletiva por uma equipe de saude da familia, em Uberaba-MG

Autor(es): Aide Amabile Coelho dos Santos

Resumo: A globalização força as relações de trabalho a se tornarem mais flexíveis, surgindo um grande contingente de profissionais desprotegidos, ignorados pelos órgãos públicos, sem direito à assistência e ao controle de sua saúde. A intenção de prestar assistência integral ao trabalhador informal em condições precárias ou perigosas deu origem a um estudo descritivo prospectivo de base populacional investigando-se o tempo trabalhado e acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho durante quatro meses mediante visitas semanais pelos Agentes Comunitários de Saúde da Equipe. Aplicou-se instrumento de coleta de dados elaborado em projeto-mãe para outra cidade após adaptação às condições locais. Observou-se que 62,1% dos trabalhadores eram do sexo feminino; 43,9% tinham entre 35 e 50 anos; 55,6% trabalhavam por conta própria; 39,9% eram empregados e 8,4% dos entrevistados pagavam a Previdência Social. O motivo de ingresso no setor informal foi o desemprego para 44,1% enquanto 24,6% buscavam melhores rendimentos. A jornada diária de trabalho foi de 8 horas/dia para 39,7%; o trabalho durante 7 dias por semana foi referido por 31,6%; 7,0% referiram a ocorrência de pelo menos um acidente no local de trabalho e 69,0% dos entrevistados alegaram conhecer uma pessoa em perigo em seus locais de trabalho. A contribuição do planejamento para a organização do sistema de saúde e, conseqüentemente, a assistência à saúde dos trabalhadores é valiosa, envolvendo desde gestores até os trabalhadores das equipes de saúde. Faz-se necessária a inserção da saúde do trabalhador como domínio da saúde coletiva, considerando-se ambos como campos de conhecimento complexos, que buscam a promoção da saúde para a coletividade
Fonte : http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000400294
odontologia do trabalho caso clinico acesse www.institutoodontologico.com

Estudo da incidencia de aumento de peso em trabalhadores do turno noturno e sua relação como o sono

Autor(es): Daniela Schiavo

Resumo: Os objetivos deste estudo foram: avaliar as características individuais do ciclo vigília-sono; comparar a diferença de peso, no intervalo de dois anos, entre indivíduos do turno diurno e noturno; identificar se existe associação entre tempo de trabalho no turno noturno e alteração de peso e IMC; verificar se existem associação entre alterações de peso e IMC e as variáveis do ciclo vigília-sono consideradas neste estudo como latência, qualidade de sono noturno, duração de sono e cochilos e verificar a influência da atividade física no peso. Participaram da pesquisa um total de (n=76) sujeitos, (n=50 turno noturno e n=26 turno diurno), distribuídos nas seguintes categorias: enfermeiros, auxiliares de enfermagem e técnicos de enfermagem, que trabalhavam no Hospital das Clinicas da Universidade Estadual de Campinas. A idade média foi de 42 anos. O horário de trabalho do turno noturno era das 19h00min até às 07h00min do dia seguinte e do turno diurno, das 07h00min às 13h00min ou das 13h00min até às 19h00min. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: o diário de sono (coletado durante 30 dias); questionário de informações pessoais; uma balança para pesagem e mensuração da altura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), e para classificar o IMC utilizou-se a tabela de BRAY (1998). Os dados do peso foram coletados em dois momentos caracterizados por peso 1, altura 1 e IMC 1 do registro da Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional da UNICAMP, correspondendo ao controle de saúde do trabalho no período de 2003. O segundo momento em 2005, correspondendo ao peso 2, altura 2 e IMC 2. Os resultados da análise dos padrões do sono dos grupos diurno e noturno mostraram dados estatisticamente significantes (Teste de Mann-Whitney) para a latência do sono (p=<0,001), horário de acordar (p=<0,001), duração do sono noturno (p=0,002), qualidade do sono noturno (p=0,009) e presença de cochilos (p=0,001). Constatou-se pelo teste de correlação de Spearman que houve diferença significativa estatisticamente. (r=-0,296; p=0,0366) dado que, conforme aumenta a freqüenta da prática de atividade física, diminui a diferença de peso e IMC. Comparando os resultados do aumento de peso associados com o tempo de trabalho em turno noturno observou-se que não houve diferença significativa pelo teste Mann-Whitney (p=0,302), no entanto, os valores das médias do tempo de trabalho dos grupos de redução e aumento de peso mostraram diferenças (11,18 anos e 13,87 anos respectivamente). Verifcou-se que os sujeitos do grupo do turno noturno apresentaram média de IMC maior em comparação ao grupo diurno com diferenças estatisticamente significantes (teste Mann- Whitney). Entretanto,não se pode afirmar que as alterações de sono estiveram presentes influenciando o ganho de peso no grupo do noturno

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000413324

odontologia do trabalho acesse www.institutoodontologico.com

Sistema de gestão integrada : qualidade, saude e segurança e meio ambiente

Autor(es): Edilson Jose Maia Coelho

Resumo: Este trabalho propõe uma metodologia de gestão empresarial que tem por objetivo satisfazer ao mesmo tempo e de forma integrada os requisitos de qualidade do produto, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho. Para desenvolvimento deste modelo foram comparadas as normas internacionalmente aplicadas na certificação dos sistemas isolados: Sistema de Gestão Pela Qualidade (ISO 9000), Sistema de Gestão Ambiental (1S014000) e Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (BS8800). O modelo proposto, denominado de Sistema de Gestão Integrada, foi implantado na Cia. Cimento Portland ltaú, inicialmente na área de mineração da fábrica de Itaú de Minas, e posteriormente estendido às demais áreas e fábricas

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000204390

odontologia do trabalho acesse www.institutoodontologico.com

Acidente de trabalho e qualidade de vida : um estudo em tres hospitais

Autor(es): Claudia Maria Monteiro

Resumo: Trata-se de um estudo exploratório de caráter retrospectivo da ocorrência de acidente do trabalho e prospectivo da qualidade de vida, realizado em três hospitais do município de Mogi Guaçu, estado de São Paulo. A primeira amostra da população estudada incluiu o universo (n=286) dos trabalhadores da equipe médica, enfermagem e de apoio, trabalhadores vítimas de acidentes do trabalho com registro do acidente por meio da Comunicação de Acidentes de Trabalho. A segunda amostra da população foi constituída por 69 trabalhadores acidentados nos três hospitais no decorrer do ano de 2005. O objetivo geral foi o de analisar a ocorrência de acidentes em três hospitais no período compreendido entre 2000 e 2005 avaliando sua relação com a qualidade de vida dos trabalhadores vítimas de acidentes do trabalho ocorridos em 2005. O estudo mostrou uma incidência de 25,6% de trabalhadores acidentados nos três hospitais. A idade média dos trabalhadores acidentados foi 33 anos. Em relação ao gênero, observou-se a maior ocorrência dos acidentes do trabalho em trabalhadores do sexo feminino (83,6%). Em relação à remuneração dos acidentados, a maior média salarial foi de R$ 677,80. A categoria ocupacional mais atingida foi o auxiliar de enfermagem com 56%. Notou-se uma evolução gradativa dos acidentes nos anos de 2000 a 2005. O ano de 2005 apresentou o maior número de acidentes do trabalho (25,2 %) ocorridos no mês de agosto (12,5%), e em sua maioria durante os dias úteis da semana (74,4%). A maioria dos acidentes do trabalho ocorreu no turno de trabalho das 7h00 às 19h00 (70,6%) entre zero a quatro horas trabalhadas (40,2%). O quarto/leito do paciente foi o local de maior acidentalidade (17,5%). Em relação ao tipo de acidentes do trabalho, constatou-se que a maior parte dos acidentes notificados foi o de acidente típico (91,6%). Os membros superiores foram os mais atingidos (72,5%), com destaque para os dedos (51,1%) e mão (14,7%). A agulha foi o objeto causador responsável por 57,8 % dos acidentes. Os acidentes do trabalho com perfurocortantes representaram 67,1% do total de acidentes, principalmente durante o procedimento de descarte de material (6,3%). Quanto ao diagnóstico provável da lesão, observa-se que o acidente do trabalho com material perfurocortante foi o de maior impacto. Para avaliar a qualidade de vida dos acidentados do trabalho do ano de 2005, foi utilizado o instrumento validado SF-36. Constatou-se que os fatores que mais comprometeram a qualidade de vida dos trabalhadores foram, particularmente, as dimensões de Vitalidade 69,2 e Dor 67,8 de uma pontuação de zero (pior) a 100 (melhor). Conclui-se que o comprometimento da qualidade de vida pode estar interferindo no trabalho e consequentemente na ocorrência dos acidentes do trabalho.

Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000444360

odontologia do trabalho acesse www.institutoodontologico.com

Arquivo do blog

Quem sou eu

Joinville, Santa Catarina, Brazil
Por Ricardo Toscano, Cirurgião-Dentista graduado pela Unifal, especialista em odontologia do trabalho pela UFSC, mestre em odontologia area de concentraçao em implantodontia cirurgica/protetica pelo Instituto latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontologico,reabilitador oral clinico. Responsável técnico pelo Instituto Odontologico Toscano. Notícias,ferramentas e artigos na área de Reabilitação Oral com ênfase na interdisciplinaridade e multidisciplinaridade.