Entre os principais problemas ergonômicos relacionados às condições de trabalho na indústria de confecção, principalmente as de pequeno e médio porte, podem-se citar:
Alto índice de ruído – as consequências psicológicas devido à exposição constante ao ruído (provocado pelas máquinas) são caracterizadas por sintomas psicossomáticos e neuróticos como nervosismo, falta de atenção e irritabilidade. Ocorrem ainda danos físicos, como a perda auditiva temporária ou permanente (surdez) dos trabalhadores;
Postura inadequada – a adoção de posturas desconfortáveis pelos trabalhadores ocorre principalmente devido ao mobiliário e equipamentos (máquinas) obsoletos e não projetados de forma ergonomicamente correta. No caso da postura sentada, uma boa cadeira deve oferecer: altura do assento regulável, borda inferior arredondada, assento estofado e também ser giratória para evitar torções do tronco;
Sobrecarga muscular – a realização de movimentos rápidos, repetitivos e contínuos pode levar a dor muscular e lesões ocupacionais (LER/DORT);
Ritmo intenso de trabalho – o tempo gasto para a realização de cada atividade nunca deve ser muito curto, pois pode provocar a fadiga muscular e a alienação mental;
Iluminação deficiente – uma boa iluminação é importante para evitar esforço visual excessivo, minimizando a ocorrência de erros e acidentes do trabalho e aumentando o rendimento do trabalhador. Segundo a NBR 5413/92, a iluminação para a área de trabalho em uma indústria de roupas pode variar de 750 a 1500 lux (unidade de medida da luz) no posto de costura;
Ventilação inadequada – de acordo com a Norma Regulamentadora N° 15 (NR-15), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o posto de trabalho de uma costureira é considerado uma atividade de médio esforço, portanto temperaturas elevadas são inadequadas ao ambiente de trabalho, diminuindo a tolerância do trabalhador a atividade física e mental.
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Há 7 anos
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