segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dor Orofacial e Absenteísmo em Trabalhadores da Indústria Metalúrgica e Mecânica

Dor Orofacial e Absenteísmo em Trabalhadores da Indústria Metalúrgica e Mecânica


Josimari Telino de Lacerda
Doutora, Professora Adjunta do Departamento de Saúde Pública
da Universidade Federal de Santa Catarina.
Endereço: Centro de Ciências da Saúde – Departamento de Saúde
Pública, Campus Universitário, Trindade, CEP 88040-900, Florianópolis,
SC, Brasil.
E-mail: jtelino@gmail.com

Jefferson Traebert
Doutor, Professor do Grupo de Pesquisa em Saúde Bucal Coletiva
da Universidade do Sul de Santa Catarina.
Endereço: Av: José Acácio Moreira, 787. Centro, CEP 88704-900,
Tubarão, SC, Brasil.
E-mail: jefferson.traebert@unisul.br

Mari Lúcia Zambenedetti
Especialista, Coordenadora dos Serviços de Saúde Bucal da Secretaria
de Saúde do Município de Xanxerê.
Endereço: Rua Irineu Bornhausen, 310. Centro, CEP 89820.000,
Xanxerê, SC, Brasil.
E-mail: mzambenedetti@yahoo.com.br



Resumo

O objetivo do estudo foi verificar a prevalência de dor orofacial e sua relação com absenteísmo em trabalhadores do setor metalúrgico e mecânico do município de Xanxerê, Santa Catarina. Realizou-se um estudo transversal envolvendo todos os trabalhadores do sexo masculino (n = 480) das 13 indústrias do setor no município. As informações foram coletadas por meio de entrevistas estruturadas. Informações sóciodemográficas, prevalência, severidade e localização
de dor orofacial no último semestre, bem como sobre falta ao trabalho devido à dor orofacial, compuseram o questionário. Dados de identificação, setor e turno de trabalho foram coletados nos departamentos de recursos humanos das empresas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e testes de associação de qui-quadrado de Pearson entre absenteísmo
e dor orofacial. A prevalência de dor orofacial foi de 66,1%, sendo dor de dente provocada ou dor de dente espontânea os tipos mais frequentes. O absenteísmo devido a dor orofacial no último semestre foi relatado por 9,3% dos trabalhadores, mostrando-se associado à
dor de dente espontânea (p < 0,001), dor provocada por líquidos quentes e frios ou alimentos doces (p < 0,001), dor de ouvido (p = 0,01) e sensação de queimação na bochecha e lábios (p < 0,001). Os trabalhadores com dor intensa relataram maior percentual de absenteísmo
(p < 0,001). Pôde-se concluir que a prevalência de dor orofacial foi alta na população estudada.

Fonte: GDOT

O instituto odontológico Toscano na sua missão de transferência de conhecimento disponibiliza este trabalho na integra, solicite pelo endereço eletrônico deste site.

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Quem sou eu

Joinville, Santa Catarina, Brazil
Por Ricardo Toscano, Cirurgião-Dentista graduado pela Unifal, especialista em odontologia do trabalho pela UFSC, mestre em odontologia area de concentraçao em implantodontia cirurgica/protetica pelo Instituto latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontologico,reabilitador oral clinico. Responsável técnico pelo Instituto Odontologico Toscano. Notícias,ferramentas e artigos na área de Reabilitação Oral com ênfase na interdisciplinaridade e multidisciplinaridade.