segunda-feira, 17 de agosto de 2009

BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL PARA OS TRABALHADORES USUÁRIOS DAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA

BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL PARA OS TRABALHADORES USUÁRIOS DAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA


MANOEL GONÇALVES DA SILVA NETO


Monografia apresentada ao Centro de Pós-Graduação São Leopoldo Mandic, como requisito para obtenção do título de Especialista em Odontologia do trabalho.
Orientadora: Profª Renata Rocha Jorge
CAMPINAS 2009
Apresentação da monografia em 15 /08/2009 ao curso de Especialização em Odontologia do trabalho.

RESUMO



Anteriormente à criação do Sistema Único de Saúde, a assistência médico/odontológica pública esteve restrita somente aos trabalhadores contribuintes ao Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. Este fato representava uma grande lacuna uma vez que muitos brasileiros, desempregados ou não contribuintes, ficavam sem assistência pública. No entanto, com a influência da VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) e da aprovação da constituição de 1988, o modelo de assistência ampliou-se. O paradigma que antes era hegemônico, excludente e focado na doença passou a ser horizontal, social e orientado no indivíduo. Isto contribuiu para a prática de atividades educativas, multidisciplinares, planejadas, integrais e universais. Essa nova reorganização gerencial da saúde possibilitou a adoção de atividades coletivas e mudanças curriculares que sinalizaram a importância da promoção e prevenção na redução dos índices epidemiológicos e fortalecimento da autonomia dos cidadãos. Este trabalho teve como objetivo fazer uma revisão de literatura sobre os benefícios da educação em saúde bucal para os trabalhadores, usuários das Unidades de Saúde da Família. De acordo com esta revisão, inferiu-se que os benefícios para a classe trabalhadora são extremamente positivos, tanto do ponto de vista biológico (controle melhor da formação do biofilme bacteriano), social (os cidadãos tornam-se colaboradores e multiplicadores de informação), psicológico (deixam de ser “objetos recebedores de assistência” e passam a ser “sujeitos”), empregatício (diminuem o absenteísmo por causa odontológica) e econômico (adoecem menos). Entretanto, ficou nítida a necessidade de mais incentivos do governo no sentido de uma maior valorização dos profissionais de saúde, em termos estruturais, organizacionais e motivacionais, para o cumprimento das metas constitucionais.


Fonte: GDOT


O instituto odontológico Toscano na sua missão de transferência de conhecimento disponibiliza este trabalho na integra, solicite pelo endereço eletrônico deste site.

Um comentário:

  1. Sou cirurgião dentista de uma USF e me interessei pelo resumo da monografia acima e gostaria de tê-la na integra para que pudesse estudá-la.
    Atenciosamente,
    Diogo Brasil
    diogobrasiluff@hotmail.com

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Quem sou eu

Joinville, Santa Catarina, Brazil
Por Ricardo Toscano, Cirurgião-Dentista graduado pela Unifal, especialista em odontologia do trabalho pela UFSC, mestre em odontologia area de concentraçao em implantodontia cirurgica/protetica pelo Instituto latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontologico,reabilitador oral clinico. Responsável técnico pelo Instituto Odontologico Toscano. Notícias,ferramentas e artigos na área de Reabilitação Oral com ênfase na interdisciplinaridade e multidisciplinaridade.