quarta-feira, 26 de novembro de 2008

CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde

Apresentação
Conteúdo do Volume I
Conteúdo do Volume II
Conteúdo do Volume III
Como usar a CID-10

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A 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças passou a ter a seguinte denominação: Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Na prática, é conhecida como CID-10.

Diferentemente das revisões anteriores, que se apresentavam em dois volumes, a CID-10 apresenta-se em três volumes:

Volume I
O Volume I contém a classificação propriamente dita, assim chamada LISTA TABULAR. Esta é formada por categorias, isto é, códigos de três caracteres (uma letra e dois algarismos) e subcategorias (nesse caso, quando a uma categoria é atribuído um outro número, tem-se, portanto, as subdivisões de três caracteres iniciais acrescidos de um ponto e de outro número.

Um conjunto de categorias que contém doenças semelhantes constitui um agrupamento. Vários agrupamentos constituem um capítulo.

Esquema:

Capítulos → Agrupamentos →

são conjuntos de Categorias →

que correspondem ao código de uma letra e dois dígitos Subcategorias

ao código da categoria se junta um ponto e mais um algarismo - .0 a .9 que é o código da CID

ou:

Capítulos - contendo vários

Agrupamentos - que são conjuntos de

Categorias - que correspondem ao código com uma letra e dois dígitos e que são subdivididos em

Subcategorias - onde a cada código de categoria junta-se um ponto e um algarismo do .0 ao .9) e que formam o código completo da doença.

A CID-10 tem 22 capítulos, portanto cinco a mais do que a CID-9.

No Volume I existe o que se chama de "núcleo da classificação", que é uma lista de códigos de três caracteres (ver Volume I, páginas 31 a 108) e que é considerado o essencial para apresentação das estatísticas de mortalidade por causas. Este "núcleo" está dividido em capítulos e, dentro destes, estão os agrupamentos.

Segue-se a esta classificação de três caracteres a chamada Lista Tabular propriamente dita e que usualmente nomeia o Volume I. Essa Lista Tabular contém os códigos das subcategorias, isto é, com quatro caracteres (Ver Volume I, páginas 111 a 1126).

O Volume I também contém:

Morfologia das Neoplasias (CID-O)
Listas Especiais para Tabulações
Definições
Regulamento da Nomenclatura
Volume II
É o volume que apresenta as orientações, guias, regras etc para os usuários da CID-10.

Apresenta as seguintes partes:

Introdução
Descrição da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde
Como usar a CID-10
Regras e Disposições para Codificar Mortalidade e Morbidade
Apresentação Estatística
Histórico do Desenvolvimento da CID
O Volume II é um instrumento importante para o codificador, pois é nele que estão contidas todas as regras para codificar mortalidade e morbidade, bem como as definições sobre causa de morte, descrição do atestado de óbito e outros itens de interesse em mortalidade e morbidade.

Contém, também, as definições relativas a mortalidade fetal, perinatal, neonatal, infantil e materna.

Esta presente "Ajuda" para os usuários da CID-10 reproduz uma pequena parte do Volume II. É uma reprodução fiel quanto ao conteúdo, mas nem sempre igual quanto à forma de apresentação.

Volume III
É o índice alfabético (como na CID-9) e está composta das seguintes partes:

Seção I - Índice Alfabético de Doenças e Natureza da Lesão
Seção II - Índice Alfabético de Causas Externas da Lesão
Seção III - Tabela de Drogas e Compostos Químicos
Como Introdução a essas partes, o Volume III contém informações e notas sobre o uso do índice, convenções usadas, abreviaturas etc.

Como Usar a CID
Na seção anterior já se descreveu o conteúdo do Volume I. O codificador irá usar, basicamente, a Lista de Categorias de Três Caracteres e/ou a Lista Tabular, isto é, a lista com categorias e subcategorias e os respectivos termos de inclusão e exclusão.

Ainda que seja possível ao codificador, particularmente àquele experiente, chegar corretamente a um código para um diagnóstico usando somente o Volume I, isto não é recomendável, pois poderá consumir muito tempo no processo, além de propiciar erros. Recomenda-se sempre usar o Índice Alfabético (Volume III) conjuntamente.

O Volume II da CID-10 é o Manual de Instruções e contém informações detalhadas, no capítulo 3, sobre como utilizar a CID. Nessa parte do Volume II, a explicação é bastante completa sobre todas as convenções utilizadas e de como usar os Volumes I e III da CID-10.

Termos de inclusão - na Lista Tabular, sob uma rubrica ou código de três ou quatro caracteres, estão listados um ou mais termos diagnósticos. Esses são conhecidos como Termos de Inclusão e são fornecidos em adição aos títulos das categorias e subcategorias. Significa que o código se aplica ao diagnóstico do título bem como a esses termos.

Termos de exclusão - existem algumas categorias que apresentam uma lista de termos, ou apenas um, e que é precedida pela palavra "Exclui". Esses são termos que, ainda que o título da categoria possa sugerir que eles deveriam ser classificados, de fato, são excluídos destas categorias e indicadas outras categorias onde versão ser classificados.

Na CID-10 existem também o sistema de dois códigos para algumas afecções (cruz + ou adaga † e asterisco *) e que foi introduzido na CID-9. Ver página 20 do Volume II da CID-10 que contém explicações detalhadas.

Existem um certo número de convenções que têm o mesmo significado de revisões anteriores. São elas: parêntes (); colchetes []; dois-pontos :; chave {}; SOE; NCOP ponto e traço .-.

No Volume II pode-se encontrar, a partir da página 23, as explicações e a interpretação desses sinais ou siglas.

O uso do Índice (Volume III) está muito bem explicado na "Introdução" do Volume, assim como no Volume II, Manual de Instruções, a partir da página 27.


Fonte :datasus .gov

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Quem sou eu

Joinville, Santa Catarina, Brazil
Por Ricardo Toscano, Cirurgião-Dentista graduado pela Unifal, especialista em odontologia do trabalho pela UFSC, mestre em odontologia area de concentraçao em implantodontia cirurgica/protetica pelo Instituto latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontologico,reabilitador oral clinico. Responsável técnico pelo Instituto Odontologico Toscano. Notícias,ferramentas e artigos na área de Reabilitação Oral com ênfase na interdisciplinaridade e multidisciplinaridade.