segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Conhecimentos, atitudes e praticas frente a exposição ocupacional ao HIV entre estudantes, docentes e funcionarios do curso de odontologia da Universi

Autor(es): Mario Alfredo Silveira Miranzi

Resumo: Os riscos ocupacionais em odontologia são comumente associados com agentes físicos, químicos e biológicos. A presença de vírus na corrente circulatória, em especial o vírus da hepatite B (HVB), vírus da hepatite C (HCV) e vírus da imunodeficiência humana (HIV), atribuem um risco de exposição ocupacional entre os prestadores de serviços em saúde bucal. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento, atitude, comportamento e prática em relação ao risco de exposição ocupacional ao HIV entre estudantes, professores e funcionários e utilização das medidas universais de biossegurança no Curso de Odontologia da Universidade de Uberaba. Questionários específicos (Questionário 1 foi aplicado em estudantes e professores e Questionário 2 para funcionários) foram aplicados na população. Os resultados, com relação a conhecimento sobre medidas universais de biossegurança (Rp2/1 = 5,09, Rp3/2 = 1,83 e Rp4/3 = 1,20), atitudes e comportamento frente o risco ocupacional, incluindo a prática clínica odontológica, revelaram que, 250(64,01%) dos estudantes já realizaram procedimentos clínicos, 346(73%) conhecem as medidas universais de biossegurança e 212(44,0%) sabem como proceder em casos de exposição a fluidos orgânicos. Os resultados demonstraram deficiência em conhecimento principalmente nos primeiros períodos de clínica. Os estudantes também tendem a superestimar os riscos de transmissão do HIV. O conhecimento foi significativamente maior no grupo mais próximo da formatura com relação às precauções universais (P> 0,01) e a disposição em atender os pacientes com Aids melhorou, considerando os alunos concluintes A população avaliada apresenta alto risco de exposição a material biológico e cerca de um terço desta tem baixo nível de conhecimento das medidas de biossegurança, apesar de fazer uso delas. Novas estratégias, assim como o ensino formal em medidas universais de biossegurança supervisionado, poderão mudar esta situação. A omissão, tanto em atitude quanto conhecimento, possui impacto negativo na qualidade de atendimento e na proteção paciente/profissional. A prevenção de exposição ocupacional depende da educação e resulta em significante melhoria em muitos domínios de conhecimento, atitudes e prática .

Fonte:http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000316759
Odontologia do trabalho consulte www.institutoodontologico.com

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Quem sou eu

Joinville, Santa Catarina, Brazil
Por Ricardo Toscano, Cirurgião-Dentista graduado pela Unifal, especialista em odontologia do trabalho pela UFSC, mestre em odontologia area de concentraçao em implantodontia cirurgica/protetica pelo Instituto latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontologico,reabilitador oral clinico. Responsável técnico pelo Instituto Odontologico Toscano. Notícias,ferramentas e artigos na área de Reabilitação Oral com ênfase na interdisciplinaridade e multidisciplinaridade.