segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Prevalencia de desordens temporomandibulares em universitarios e sua associação com fatores oclusais, articulares e bruxismo

Autor(es): Rosena Santos da Rosa

Resumo: O objetivo deste estudo retrospectivo foi verificar a prevalência de sinais e sintomas indicativos de Desordem Temporomandibular (DTM) e suas associações, em amostra composta por universitários, por meio da utilização de arquivos de fichas de exames clínicos e questionários. Para constituição do arquivo foi utilizada uma amostra constituída de 177 voluntários, recrutados na Faculdade de Odontologia de Araras do Centro Universitário Hermínio Ometto, com idade entre dezenove e 25 anos (média de 22 anos). Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário, exame clínico e exame de eletrovibratografia. Após a obtenção dos dados por meio de questionário, e confirmação clínica e eletrônica dos mesmos, os voluntários foram classificados como possuidores de DTM e não possuidores de DTM, segundo a presença de sensibilidade dolorosa na Articulação Temporomandibular (ATM) e/ou presença de ruídos articulares. Após a classificação dos voluntários e de posse dos dados obtidos, os mesmos foram submetidos a análise estatística para verificação da existência de associação entre DTM e: (1) interferências oclusais, (2) bruxismo, (3) hipermobilidade articular, (4) ruídos articulares, e (5) presença de tratamento ortodôntico anterior. Foi verificado que do total dos voluntários selecionados, 101 não apresentaram indícios compatíveis com DTM e 76 foram classificados como possuidores desta. O teste do Qui-quadrado e Exato de Fisher demonstraram prevalência de DTM em 42,94% da amostra, com intervalo de confiança de 95% (limite inferior de 35,54% e limite superior de 50,58%). Foi verificada presença de associação significante entre DTM e ruídos articulares (p<0,001) e entre DTM e bruxismo (p<0,05). Não foi observada associação significante entre DTM e demais variáveis estudadas: interferências oclusais (p=0,929), hipermobilidade articular (p=0,081) e tratamento ortodôntico (p=0,103). Desta forma, os dados sugerem que pacientes que apresentam bruxismo devem ser monitorados quanto ao aparecimento de DTM.

Fonte:http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000339872

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Quem sou eu

Joinville, Santa Catarina, Brazil
Por Ricardo Toscano, Cirurgião-Dentista graduado pela Unifal, especialista em odontologia do trabalho pela UFSC, mestre em odontologia area de concentraçao em implantodontia cirurgica/protetica pelo Instituto latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontologico,reabilitador oral clinico. Responsável técnico pelo Instituto Odontologico Toscano. Notícias,ferramentas e artigos na área de Reabilitação Oral com ênfase na interdisciplinaridade e multidisciplinaridade.